terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vladimir Safatle

A moral psiquiátrica
Há alguns meses, as livrarias, enfim, receberam a última versão do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5)".
Ainda sem tradução em português, o "Manual" foi objeto de críticas virulentas vindas até mesmo de psiquiatras que trabalharam em versões anteriores dele, como Allen Frances. As acusações giravam em torno da verdadeira "psiquiatrização da vida cotidiana" que a profusão de categorias clínicas produzidas pela nova versão do "Manual" parece acarretar.
Longe de ser uma discussão que interessa apenas profissionais da área de saúde mental, a querela em torno do DSM-5 é uma questão social da mais alta importância, pois define como valores sociais travestidos de normalidade médica são naturalizados. Ela não pode ser esquecida.
Tomemos, a título de ilustração, um exemplo. Quem abrir a página 667 da versão inglesa do DSM-5 encontrará o peculiar "transtorno de personalidade histriônica".
Seus oito critérios diagnósticos, que definem se alguém tem ou não o referido transtorno, comportam as seguintes pérolas: sente-se desconfortável em situações nas quais não é o centro das atenções; tem comportamento inapropriadamente provocativo e sedutor; usa constantemente a aparência para chamar a atenção; é sugestionável; tem um estilo de fala excessivamente impressionista; tem expressões exageradas de sentimentos e considera as relações mais íntimas do que realmente são.
Talvez você pergunte se, afinal de contas, esses são critérios clínicos de definição de transtornos ou simplesmente critérios morais sobre comportamento, que ten- tam esconder sua verdadeira natureza.
Afinal, qual o marcador para definir "estilo de fala impressionista", "expressões exageradas de sentimentos", a não ser o que o assentimento social e seu psiquiatra entendem como tal? Mas, se este for o caso, não estaria o psiquiatra a dar lugar à figura do bom e velho educador?
De fato, não é difícil perceber como, nesses "critérios diagnósticos", encontram-se todos os clichês crassos sobre o comportamento feminino que assombravam a antiga categoria clínica de "histeria", com sua "feminilidade teatralizada": a verdadeira base para o dito transtorno de personalidade histriônica.
Alguém poderia imaginar que tais "personagens morais" a habitar o mais a- vançado tratado de psiquiatria, resultado de anos de trabalho árduo e caro, não são simples desvios de rota a serem expurgados nos próximos anos, mas sintomas que mostram a verdade de todo o projeto.

    Janio de Freitas

    O trabalho dos remendos
    Batalha para limpar as concorrências ilustra um problema muito oneroso para o país
    A batalha da Casa Civil da Presidência, para limpar de sucessivas deformações as concorrências pelo controle privado dos aeroportos do Galeão e de Confins (MG), ilustra um tipo de problema que em geral não chega à opinião pública, apesar de muito oneroso para o país.
    A meio da semana passada, a ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, fez uma repentina intervenção, mais uma, nas condições estabelecidas pela Secretaria de Aviação Civil para selecionar os grupos concorrentes aos dois leilões. A data inicialmente prevista para realizá-los recairia na segunda quinzena deste mês. Caroços constatados nas exigências, pela ministra, adiaram a disputa para algum dia da primeira quinzena de novembro. Corrigidos aqueles, porém, o Tribunal de Contas da União, ao examinar as tais condições, constatou haver ainda o que descaroçar.
    Tudo pronto, a concorrência foi marcada para 22 de novembro. E então Gleisi Hoffmann deu mais uma olhada no que seria o edital com publicação prevista para esta semana. Lá estavam outra vez, travestidas ou não, exigências e limitações que restringiam ou impediam vários pretendentes em condições de exercer às concessões. Ou, como também já se dera, itens que prejudicavam integrantes de alguns dos grupos pretendentes, como fundos de pensão e os exigidos administradores com experiência em grandes aeroportos no exterior. Cada obstáculo para um ou mais grupos equivale a facilidade para a vitória de um ou mais grupos. Concorrência à brasileira. Gleisi Hoffmann desmontou tudo. E confiou o novo exame final ao Tribunal de Contas da União.
    Mas só na identificação das artimanhas e em sua desmontagem, pela Casa Civil e pelo TCU, foram-se dois meses de atraso nos leilões dos dois aeroportos. E extenso gasto em trabalho e tempo valiosos. Com o efeito mais amplo de engrossar as acusações internas e externas ao excesso de burocracia, onde a burocracia nada causou, e de ineficiência dos dispositivos de governo.
    Para quê, isso? Para que o PMDB, aparente aliado, sinta-se atendido com a entrega da Secretaria de Aviação Civil a um indicado seu, Moreira Franco. E o que dá em troca? Nada. Porque tudo na Câmara tem que ser negociado e renegociado, para que o governo não seja traído pelo aparente aliado.
    Há quase dois meses cometi um dos meus maiores erros, ao esquecer o absurdo de que agências reguladoras de serviços têm, aqui, presidente, em vez de apenas diretor ou superintendente, adequados à hierarquia funcional. Dei como indicado a presidente um sabatinado pelos senadores para ser diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS incumbida de regulamentar e fiscalizar planos de saúde.
    Foi o advogado Elano Rodrigues Figueiredo, com histórico de ligação profissional a empresas de planos de saúde. Como defensor delas, entre outras causas, contra clientes que se sentiram vítimas destes fatos corriqueiros que são problemas com seguros de saúde. No currículo para os senadores, aliás, Elano Figueiredo teve o cuidado de omitir essa honraria do seu passado, talvez presente.
    Pois bem, aí estão os 160 mil pagadores de planos da Golden Cross. Comprada pela Unimed-RJ a carteira de segurados da GC, a confusão e a insegurança se generalizam entre eles: as garantias de continuidade dos seus direitos são tão afirmativas nas palavras das duas empresas quanto são dúbias na prática, quando não negadas. E logo estará o governo desviando tempo e trabalho para remendar o problema.
    Ninguém no governo conhecia Moreira Franco? Ninguém no governo sabia quem estava indicado para diretor da ANS? Ou quem devia saber, sabia --mas sem se sentir em condições de negar tais e outras semelhantes indicações? Mas, à vista dos históricos de indicados, não é crível que, se for o caso, faltem condições ao governo para simplesmente dizer "esse não, traz outro".
    Bem, encontrar esse outro, em certas partes da "base aliada", deve ser difícil mesmo. Mas não é o país que deve pagar e o povo que deve sofrer por isso.

      Mônica Bergamo

      Lei Maria da Penha levou 38 mil homens à prisão em 2012

      O total de prisões de homens no país enquadrados na Lei Maria da Penha em 2012 deve chegar a 38 mil até dezembro. Serão também 33 mil flagrantes e 5.000 prisões preventivas. A projeção, que será divulgada nos próximos dias, é feita com base em processos judiciais em andamento.
      ASSINADO
      Os números são compilados pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Eleonora Menicucci, e também pelo Ministério da Justiça e pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
      ASSINADO 2
      Em 2011 foram 30 mil prisões, 26.269 flagrantes e 4.000 prisões preventivas.
      NO MESMO LUGAR
      "Não vai acontecer nada", diz interlocutor frequente de José Serra (PSDB-SP) sobre o tão esperado dia D, em que ele anunciará se vai ou não migrar do ninho tucano para outro partido. A decisão tem que ser tomada nesta semana, já que no dia 5 se esgota o prazo para que candidatos se filiem a novas legendas para se candidatar a cargos eletivos em 2014.
      NA FILA
      Alberto Saraiva, presidente do Habib's, é uma das estrelas do conselho gestor empossado ontem por David Uip, secretário estadual de Saúde de SP. "Ele vende 690 milhões de esfirras por ano em 400 unidades no país. Se não entender de logística e de fila, um dos nossos maiores problemas, quem entende?", diz David Uip.
      QUEM PAGA
      Na primeira reunião do conselho, a visão de empresários como Manuel Tavares de Almeida Filho, do Banco Luso-Brasileiro, que priorizavam problemas de gestão em suas falas, se contrapôs à dos médicos. "É importante que vocês reconheçam que o problema da saúde é a falta de recursos. Sem recurso, não há gestão", afirmou, por exemplo, Antonio Carlos Forte, superintendente da Santa Casa de SP.
      QUEM PAGA 2
      O governador Geraldo Alckmin, que é anestesista, deu breve aula sobre o setor. "A medicina hoje está caríssima. No meu tempo de estudante, o médico tinha um estetoscópio. Hoje são exames e mais exames. E há uma mudança demográfica. O Brasil está envelhecendo. O número de estudantes nas escolas diminui e o de pacientes em hospitais aumenta. É preciso financiar isso. O setor da saúde será um dos maiores orçamentos e também um dos maiores empregadores do mundo", afirmou.
      COLARINHO
      Greg Salibian/Folhapress
      Seu Jorge inaugura hoje nos Jardins o primeiro bar de uma cervejaria que está abrindo em sociedade com Dinho Diniz e Otávio Veiga; os três já planejam construir uma unidade da premium Karavelle no Rio de Janeiro.
      BOLADO
      Depois de tuitar ao lado de Dilma Rousseff, o dono do perfil Dilma Bolada quer agora encontrar o ex-presidente Lula. "Adoraria promover a interação dele com a personagem", diz Jeferson Monteiro. O autor afirma que a sátira ganhou 15 mil seguidores no Facebook e 10 mil no Twitter desde sexta, quando ele esteve com a petista em Brasília.
      TEMPO
      O governo de São Paulo estipulou prazo maior para o recolhimento do ICMS dos contribuintes de Taquarituba, que foi atingida por um tornado na semana passada. Os impostos de setembro, outubro e novembro poderão ser pagos até a data do vencimento do mês seguinte.
      DOCE MEL
      Ignácio de Loyola Brandão passou por 46 cidades brasileiras no último ano. Os relatos do que viu e ouviu estão no livro "O Mel de Ocara - Ler, Comer e Viajar", que será lançado amanhã. "O mel foi um presente dos mais comoventes que recebi de uma analfabeta de 80 anos em Ocara, no Ceará", diz. Ao entregar a ele a lembrança, a senhora disse: "Foi feito pelas abelhinhas do meu quintal". "O melhor cachê que já recebi", afirma o escritor.
      ENTRE AMIGOS
      A empresária Helena Mottin recebeu convidados em festa de aniversário organizada para o marido, Edinho Veneziani, na sua casa. A estilista Cecília Neves, o casal de empresários Miguel e Carin Mofarrej, o ex-ministro Nelson Jobim e o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira foram ao evento. O editor Pedro Paulo Sena Madureira e Marcello Camargo, filho de Hebe Camargo, também estiveram lá.

      Helena Mottin faz festa para o marido

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      Zanone Fraissat/Folhapress
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      A empresária Helena Mottin organizou festa de aniversário para o marido, Edinho Veneziani, na sexta (27), em sua casa no Itaim Bibi
      CURTO-CIRCUITO
      O Paço das Artes inaugura hoje, às 19h, a mostra coletiva"Arquivo Vivo".
      Paulo Freire é homenageado hoje em audiência pública das comissões de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília.
      Gilberto Dimenstein e Raquel Rolnik estão na equipe do site Enem Nota Máxima, da editora LeYa.
      com ELIANE TRINDADE, JOELMIR TAVARES, ANA KREPP e MARCELA PAES
      Mônica Bergamo
      Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.

      João Pereira Coutinho

      Devaneios sobre a ociosidade
      Continuamos bestas de carga iguais às que era possível contemplar em plena Revolução Industrial
      1. Ironia: a única coisa que tolero em Karl Marx é, bem vistas as coisas, o genro. O nome do cavalheiro é Paul Lafargue e o seu "Direito à Preguiça" é texto que guardo junto à cama. Para ler e reler quando a ociosidade me ataca. Que nos diz Lafargue?
      O óbvio: haverá coisa mais triste do que uma existência inteiramente dedicada ao trabalho? Sobretudo a um trabalho que nos escraviza e desumaniza?
      Por isso Lafargue defende: mais importante do que os "direitos do homem" são os "direitos à preguiça". Que um dia, escreve ele, serão respeitados por uma civilização tecnologicamente avançada. Trabalharemos três horas, não mais. As máquinas farão o resto por nós.
      Sorrio sempre quando leio esse pedaço de otimismo. Lafargue escrevia no século 19. O que diria ele se visitasse a Europa do século 21?
      Em Portugal, por exemplo, a crise econômica levou a mudanças na jornada de trabalho. O país vai trabalhar agora, em média, 40 horas semanais. Uma hora a menos que na Alemanha, que lidera o ranking com 41.
      Os lusos não serão caso único. Espanha, que trabalha em média 37 horas, prepara-se também para imitar o exemplo germânico. Como? Abolindo almoços longos. Abolindo a "siesta" depois do almoço. Abolindo jantares tardios. Abolindo a possibilidade dos nativos se deitarem tarde e de acordarem tarde. Em suma, abolindo Espanha.
      Uma comissão parlamentar prepara-se para estudar todos esses "abusos" --os "abusos" que eu mais invejava em "nuestros hermanos"-- de forma a produzir uma legislação laboral que transforme os espanhóis em alemães.
      Meu Deus: haverá maior crime do que transformar um povo, qualquer povo, à imagem e semelhança da Alemanha?
      Amigos liberais, que olham com ternura para as minhas idiossincrasias conservadoras, dizem-me que não há alternativa: a Europa tem que trabalhar mais para produzir mais e ser mais competitiva a nível global.
      Curiosamente, eu não contesto a lógica do raciocínio. Apenas o que esse raciocínio diz sobre a nossa patética civilização.
      Sim, o progresso tecnológico cumpriu-se. Não se cumpriu a libertação humana que Lafargue imaginava. Com diferentes trajes e cenários, continuamos as bestas de carga iguais às que era possível contemplar em plena Revolução Industrial.
      2. Gosto de viver em cidades porque gosto de caminhar em cidades. Também aqui sou o anti-Rousseau por excelência. No seu "Devaneios do Caminhante Solitário", o filósofo confessa que existem poucos prazeres comparáveis a uma caminhada pelo campo. Subscrevo tudo, exceto o campo.
      Cidades. Carros que passam. Esse é o meu filme. E, por falar em filmes, haverá caminhada mais bela do que no filme"Paris", de Cédric Klapisch, que talvez explique as minhas paixões pela vadiagem urbana?
      O filme tem duas histórias paralelas. A primeira é a de um professor (o sempre magistral Fabrice Luchini) que se apaixona por uma aluna e, sem surpresas, é abandonado por ela. Um solitário angustiado que gosta de caminhar pelas ruas de Paris sem nunca se aperceber desse fato redentor: o fato de estar vivo e de poder caminhar por Paris.
      Pierre é o segundo personagem da segunda história. Doente, gravemente doente, ele regressa para a casa da irmã (Julliete Binoche, "mon amour") por não ter onde ficar até a hora de um transplante salvador.
      A irmã acolhe-o. E, no final, quando a hora chega, eles despedem-se por imposição de Pierre e o táxi parte pelas ruas de Paris. A caminho do hospital.
      É esse o momento em que o professor e Pierre se encontram. O primeiro, caminhante meditativo, perdido como sempre nas suas tristezas mundanas. E o segundo, que olha para ele através do vidro do carro, invejando o destino daquele pobre diabo. Invejando o luxo que é caminhar por Paris --sem hora, sem rumo. Sem cirurgia marcada.
      Não sei quantas vezes penso nessa sequência quando caminho por Lisboa com o peso dos meus pequenos dramas. Mas também reparo que há carros que passam por mim. E rostos que olham para mim. Não sei o que dizem. Não sei em que pensam.
      Mas suspeito que talvez um dia alguém passará por aquele pobre diabo, invejando a sorte que ele tem por simplesmente caminhar pela cidade.

      José Simão

      Voltei! Só pra zoar com o Timão!
      Enquete! O que é mais feio: tomar de quatro da Portuguesa ou a jaqueta Fanta Uva do Faustão?
      Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Voltei! Passei 15 dias fora! E o Sarney continua imortal? O Zé Dirceu já foi preso? A Marina tá sendo marinada? E o Aécio Neves continua contando piada nos intervalos da novela? Stand-up mineiro! Rarará!
      Voltei! Só pra ver o Corinthians tomá de quatro da Portuguesa. Londres estava linda/ Alemanha uma beleza/ Enquanto eu viajava/ GOL DA PORTUGUESA! Rarará!
      Aí cheguei a Londres, um hotel incrível, cinco estrelas, aqueles de porteiro com cartola. E sabe como se chamava o hotel? CORINTHIA! Vaaaaai Corinthia! Isso é carma, perseguição! Aí tirei uma foto do hotel, postei no Facebook e o povo caiu matando: "Sai daí, cara, a casa caiu!" "Já roubaram as malas?" "O mensageiro dá selinho?" "O porteiro é o Tite?" "Você aprontou alguma em Londres? Isso é cadeia!" E os corintianos: "Você tá no melhor lugar do mundo!". Rarará!
      E aí fui pra Alemanha e carma, perseguição: eleição. Tava tendo eleição! E peguei a vitória da Angela Merkel. Com aquela cara de ressaca de Oktoberfest! E quem é mais linda: a Merkel com cara de ressaca ou a Dilma sóbria? Rarará!
      Mas os alemães dizem que a Merkel tem cara de donuts! E ô mulher malamanhada, parece que saiu da boca da vaca!
      E tinha uma candidata loira incrível: Linda Paus! Além de linda, tinha paus! Em terra de salsicha isso não é vantagem! E esse partido alemão perfeito pro Brasil: FDP!
      E a Alemanha é uma aula de história. Visitei um prédio em Berlim Oriental que foi loja de departamentos de família judia, depois Secretaria de Educação da Juventude Nazista, depois sede do Partido Comunista e hoje é um hotel butique. Rarará!
      E o Corinthians tomou de quatro. A Portuguesa fez macumba com bacalhau preto. E vinho do Porto! Chocolate de bacalhau! Rarará!
      E eu vou fazer uma enquete: "O que é mais feio: tomar de quatro da Portuguesa ou a jaqueta Fanta Uva do Faustão?". O pior é tomar de quatro com a jaqueta do Faustão! Rarará! E a Portuguesa fez quatro gols, mas não tem torcida pra aplaudir. É como o Botafogo que apanhou de quatro, mas não tinha torcida pra vaiar! Rarará!
      E o site de humor TrollFC revela que o Corinthians já faz o quadradinho de oito. Oito jogos sem vencer. Rarara! Nóis sofre, mas nóis goza!
      Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!