sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ruy Castro diz em Frankfurt que grupo Procure Saber faz campanha pela censura - RAQUEL COZER

Enviada especial em Frankfurt
Em debate na Feira do Livro de Frankfurt, nesta sexta (11/10), o escritor e colunista da Folha Ruy Castro, um dos maiores críticos aos empecilhos para a publicação de biografias no Brasil, mostrou preocupação com a influência do grupo Procure Saber, capitaneado pela empresária Paula Lavigne e composto por nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque e Djavan.
"É lamentável o que esse grupo está fazendo, essa campanha antidemocrática pela censura. E pode render frutos, porque eles têm poder, vão ao Congresso, dão autógrafos a deputados. Tudo para que ninguém fale da perna mecânica do Roberto Carlos ou de outros defeitos que nem sei quais sei quais são", disse, referindo-se ao acidente que levou o cantor a perder parte de uma perna na infância e que hoje virou tema proibido para quem quer abordar sua história.
Castro destacou que, quando se fala em autorização para a publicação de biografias, não se trata apenas de ter o "ok" dos artistas. "Isso significa que, se receber uma autorização, vou levar cinco anos pesquisando, escrever e submeter ao biografado, que então vai cortar tudo o que não lhe agrada. Isso é biografia autorizada, outro nome para censura prévia", disse.
Sobre a proposta do Procura Saber de que os biografados recebam parte do faturamento com vendas das biografias, Castro disse que, se eles querem "o dízimo", até se dispõe a pagar "o dízimo, desde que isso não interfira na independência".
O biógrafo contou que levou essas questões à ministra da Cultura, Marta Suplicy, na terça, durante café da manhã em Frankfurt com escritores da delegação brasileira do país no maior evento editorial do mundo.
"Era uma unaminidade, todos os escritores contra a censura. Marta disse que ficou contente de falar conosco, porque em geral só tem contato com o outro lado, dos artistas. Porque, como sabemos, eles fazem um lobby pesado", disse.
Segundo ele, a ministra se mostrou "predisposta a concordar" com seus argumentos, embora tenha dito acreditar que os artistas têm razão por querer parte do faturamento dos livros sobre eles --foi quando Castro respondeu que aceita o "dízimo" em troca da independência.
O escritor fez ainda uma comparação com os jornais, que têm circulação diária de centenas de milhares de exemplares e não precisam de autorização prévia, enquanto as biografias têm tiragens de 2.000, 3.000 exemplares e se veem limitadas pela lei.

Feira do Livro de Frankfurt

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Michael Probst - 9.out.2013/Associated Press
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Visitantes caminham pela Feira de Frankfurt

Abraji promove congresso de jornalismo investigativo

Evento será realizado no Rio de Janeiro e terá cerca de 150 painéis e oficinas
Entre os palestrantes convidados está Glen Greenwald, que revelou o esquema de espionagem dos EUA
DE BRASÍLIAComeça amanhã e vai até terça-feira o congresso anual da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). A 8ª edição do evento será no Rio, na Pontifícia Universidade Católica, e deve contar com cerca de 900 participantes.
Neste ano, o congresso também será realizado em conjunto com a 8ª Conferência Global de Jornalismo Investigativo, realizada pela "Global Investigative Journalism Network" (GIJN), e com a 5ª "Conferencia Latinoamericana de Periodismo de Investigación" (Colpin), do Instituto Prensa y Sociedad (IPYS), com sede no Peru.
Folha é um dos patrocinadores do evento, que terá cerca de 150 painéis e oficinas de treinamento.
Os participantes inscritos, os palestrantes e os moderadores virão de mais de 70 países diferentes.
Entre os palestrantes convidados estão Glen Greenwald, responsável por revelar o esquema de espionagem dos Estados Unidos em diversos países, inclusive no Brasil; Caco Barcellos e José Hamilton Ribeiro, em um encontro de repórteres de duas gerações; e João Wainer, Bruno Torturra e Bruno Paes Manso em um painel sobre a cobertura da onda de protestos de junho e julho no país.
Também estarão presentes personalidades de fora do mundo jornalístico. Alguns dele são o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e Catalina Botero, relatora especial para liberdade de expressão da OEA (Organização dos Estados Americanos).
O congresso contará ainda com jornalistas internacionais falando sobre suas carreiras e métodos de apuração.
Estão confirmados, entre outros, Juan Arias (colunista do jornal espanhol "El País"), David Leigh (editor de investigações do jornal britânico "The Guardian"), Jon Lee Anderson (redator da revista "The New Yorker") e Amanda Cox (editora de visualização do jornal norte-americano "The New York Times").
Do Brasil, entre outros, vão participar Mário Magalhães, Roberto Cabrini, Miriam Leitão, Clóvis Rossi, Eliane Brum, Daniela Arbex, Rubens Valente, Elvira Lobato e Juca Kfouri.
As inscrições na internet para participar do congresso estão encerradas. Elas só podem ser feitas na recepção do evento. Haverá transmissão on-line, via internet, dos principais painéis no endereço http://puc-riodigital.com.puc-rio.br.

    Gente hipócrita - Barbara Gancia

    Tudo, tudo, tudo vai dar pé; tudo, tudo, tudo vai dar pé. Ah, vai sim! Sem dúvida. Sendo que as mesmíssimas pessoas que ontem arriscaram o pescoço pela liberdade ou estiveram dispostas a pagar com a vida para garantir a democracia são aquelas que hoje estão sentadas nos banco dos réus acusadas de crimes de corrupção ou, veja só, exigindo censura prévia contra a livre expressão.
    Do jeito que vai, entre uma coisa e outra, liberdades conquistadas a duras penas podem morrer afogadas. Ano que vem tem eleição. E, por coincidência, um texto que poderia passar para o Senado depois de ter sido aprovado em caráter terminativo na Câmara "emperra" na Casa graças a um recurso. Cuma? O que tem eleição a ver com o projeto de lei que permite publicação de livros biográficos sem autorização do biografado ou da família?
    Ob-servando hipócritas disfarçados rondando ao redor, sabe-se lá o que houve, a manobra foi misteriosa; fato está que a lei teve de ficar na Câmara e, agora, nós vemos surgir, como uma nuvem negra que essa gente não sabe onde vai, o tal do movimento encabeçado pelo messiânico Roberto Carlos, Procure Saber, associação que visa proteger a honra e a privacidade de biografados tapuias.
    Gostaria de tranquilizar meus ídolos Roberto, Caetano, Gil, Erasmo (beijo, Tremendão, te amo!) etc: calma, pessoal! De minha parte, quero deixar claro que não tenho o menor interesse em ler a história de nenhum de vocês.
    Pra que perder tempo? Já sei que Caetano nasceu em Santo Amaro (BA), é filho de dona Canô, que sua irmã é uma precursora meio confusa de Daniela Mercury, que ele começou a namorar a ex-mulher quando ela era "de menor", ué? Por acaso, Cae fez escondido sem que algum ser humano do planeta tomasse conhecimento? Que privacidade é essa que eles tanto estão querendo resguardar? Coisa mais provinciana!
    Eu lá estou interessada em saber o que o Milton fez com seus amiguinhos do clube da esquina ou na casinha de sapê? A mim basta aquela voz gloriosa ao lado do sax de Wayne Shorter, não estou nem aí com a ressaca moral de quem fez e agora não segura a onda. Ou será que há o pretexto de valorizar o peixe para depois vendê-lo mais caro?
    Há um fenômeno interessante descrito em "As Aventuras de Tom Sawyer", de Mark Twain. A tia de Tom ordena que o menino pinte a cerca da casa. Preguiçoso, Tom tenta achar um jeito para escapar. E encontra um meio de passar o mico para frente, sorrindo e cantando e pintando com entusiasmo a cada amigo seu que passa pela calçada. O dia termina com o menino sentado na grama enquanto toda a criançada da vizinhança termina o serviço por ele.
    A esta altura, o oportunismo e a ganância de Paula Lavigne e Flora Gil são conhecidos até do papa. Peguei pesado? Refraseio, então: o senso de oportunidade para negócios da ex-mulher e da mulher de Caetano e de Gil é muy admirado. Sobretudo por Caetano e Gil.
    Um fala o que lhe dá na veneta, Dumbledore desmesurado, cujo prestígio político, poderia -como não?- dar ou tirar votos do candidato Freixo. O outro, ex-ministro, ou seja, também animal político, aninhou-se na verborreia de hippie sequelado que o país aprendeu a tratar com condescendência.
    E as madames negociando: sr. Rouanet entra na sala, sr. Rouanet sai. Sr. Rouanet toma um táxi ou vai ao banheiro e elas firmes. Ninguém dá um pio, afinal estamos falando de mitos. E elas são folclóricas. Mas tem limite: são os direitos sagrados expressos na Constituição. Mexeu nisso, aquele abraço.
    Barbara Gancia
    Barbara Gancia, mito vivo do jornalismo tapuia e torcedora do Santos FC, detesta se envolver em polêmica. E já chegou na idade de ter de recusar alimentos contendo gordura animal. É colunista do caderno "Cotidiano" e da revista "sãopaulo".

    Helio Schwartsman

    Imigração, um debate irracional
    SÃO PAULO - De tempos em tempos, tragédias como o naufrágio do barco carregado de africanos na costa da Itália, que matou quase 200 pessoas, nos fazem lembrar do problema dos imigrantes. Esse é um daqueles assuntos que mobilizam vieses cognitivos tão poderosos que o próprio debate fica prejudicado.
    É verdade que, no Pleistoceno, tínhamos razões para temer quaisquer humanos que não pertencessem à nossa tribo. Não eram desprezíveis as chances de que eles nos atacassem e matassem para roubar-nos as mulheres e os poucos bens que pudéssemos possuir, ou simplesmente para evitar que nós os agredíssemos. Também havia a possibilidade de eles portarem doenças contra as quais não tivéssemos resistência. O medo de estrangeiros ficou gravado em nossas culturas e genes.
    O mundo mudou bastante nas últimas centenas de milhares de anos, mas, nossas cabeças, não. Hoje, embora sejam remotas as chances de sermos assassinados por gringos com o objetivo de raptar nossas mulheres, seguimos desconfiando deles, o que se reflete em leis anti-imigração que são mais ou menos universais. E basta que surja uma adversidade econômica para que políticos tentem faturar alguns pontos culpando estrangeiros pelo infortúnio dos locais. Muitos têm sucesso.
    Em termos objetivos, porém, trazer imigrantes tende a ser um bom negócio para países desenvolvidos. Esse parece ser o único modo de manter funcionando a economia no longo prazo, já que em muitas dessas nações os cidadãos têm filhos num ritmo inferior à taxa de reposição populacional. Mesmo no curto prazo, o país hospedeiro costuma faturar. As condições variam, mas há vasta literatura demonstrando que, ao menos nos EUA, a contribuição dos imigrantes supera os custos que acarretam. Isso é especialmente verdade se eles forem ilegais, já que pagam a maior parte dos impostos e quase não usam os serviços públicos.

    Eliane Cantanhêde

    E se...?
    BRASÍLIA - A tensão na novíssima aliança Eduardo Campos-Marina Silva agora é pública, cheia de disse não disse, mas a ansiedade nas searas opostas de tucanos e petistas também existe, só que nos bastidores --ou melhor, nos corredores do Congresso Nacional.
    No quadro de hoje, Campos tem um partido, e Marina, os votos; Aécio tem a pré-candidatura, mas Serra, o "recall" de 2010; Dilma está em campanha aberta, mas Lula é o único, entre todos os candidatos, capaz de vencer no primeiro turno.
    E se, em março de 2014, a sete meses da eleição, a economia não ajudar, as manifestações voltarem, a base aliada desandar, Dilma Rousseff empacar nas pesquisas e um(a) adversário(a) disparar?
    É improvável que o PT assista a isso de braços cruzados, sem acionar o sempre latente "volta Lula". E é muito mais improvável ainda que Lula corra o risco de derrota só para não melindrar a afilhada e sucessora.
    E se Campos tiver toda a campanha estruturada, aliados garantidos e apoios no empresariado, mas não decolar e continuar patinando com um dígito nas pesquisas?
    É difícil imaginar que o PSB insista no nome do governador tendo ali à mão o da ex-senadora, que arrebanhou quase 20 milhões de votos em 2010. E é muito mais difícil ainda que Marina e a Rede, ou o núcleo da futura Rede, não forcem a barra para trocar a cabeça da chapa.
    E se Aécio estiver forte no PSDB, mas débil no eleitorado?
    É preciso um enorme esforço de imaginação para pensar nos tucanos e seus aliados unidos para mais uma derrota sem espernear. E mais imaginação ainda para visualizar Serra desistindo de lutar pela vaga.
    Assim, em 2014, os institutos vão multiplicar simulações, com os analistas tateando e os atuais candidatos com medo até da sombra. Até porque todas essas sombras são bem reais.
    PS - Fundo branco, mesa preta, Marina vestida de freira. Aquilo ontem era entrevista ou velório?

      Marina Silva

      Outros tempos
      Nos últimos anos, o exagero numa disputa política bipolar, em que cada lado se considera o bem absoluto na luta contra o mal absoluto, contaminou toda a sociedade brasileira e gerou um ambiente de discórdia no qual a mais simples divergência é julgada e condenada como uma grave traição. O debate político tornou-se estéril, pois todos gritam e ninguém escuta.
      Qualquer atitude, decisão ou proposta é imediatamente vista como uma reação emocional, de ataque e defesa. Se alguém tem um projeto, uma ideia, um questionamento, é porque está atacando um dos lados, "rompeu" com o outro, está se vingando.
      É grave quando essa bipolaridade penetra em serviços e procedimentos que deveriam ser públicos e isentos e os fazem sucumbir ao antigo preceito antirrepublicano: aos amigos, tudo; aos inimigos, a lei. Dessa forma, o regime democrático é enfraquecido por dentro.
      Mas, como diz o poeta, "amanhã há de ser outro dia". Podemos recuperar a política como atividade idealista, meio de realizar utopias, ambiente de disputas leais na busca de novos consensos capazes de unir (sem ter que fundir) os ideais da nação.
      É necessário que cada um, principalmente as forças que se forjaram na bipolaridade, busque um realinhamento interno e uma revisão de seus princípios. Vale o que foi dito, nos últimos dias, por uma importante liderança do PT, o governador Tarso Genro: a disputa não é em torno do passado, mas voltada para o futuro.
      É necessário, também, compreender que lutar pela democracia sob uma ditadura é bem diferente de defender a democracia na democracia. Pensemos em pessoas com histórico de luta pela democracia, como a presidente Dilma. Não seria ofensivo pedir-lhe que proceda de modo democrático? A democracia, nesse caso, é pressuposto básico, não temos que agir temendo que ela nos seja negada.
      Da mesma forma, talvez seja inútil esperar atitude democrática de quem depende do autoritarismo e das decisões autocráticas, pois só nesse ambiente pode prosperar sua política ou seus negócios. Porém, mesmo a estes deve-se dar o benefício da dúvida e a margem para uma mudança que é sempre possível pois, como temos visto tantas vezes, o tempo e a vida são bons professores.
      De todo modo, o Brasil fez nas ruas e faz todos os dias um apelo que precisa ser escutado: recolher as armas. O tempo mudou. De nada adianta soltar os cachorros, comer o fígado e outras expressões de uma política feita com ódio. Quanto a beijar e abraçar, é bom quando é sincero.
      Houve um tempo em que vivíamos insultados sob a ditadura. É hora de nos sentirmos respeitados em nossa democracia.

        Mônica Bergamo

        Donos de pequenos negócios demonstram otimismo em relação à economia


        O otimismo em relação à economia atingiu o nível mais elevado do ano entre os donos de pequenos negócios: 96% dos empresários entrevistados esperam aumento ou estabilidade do faturamento no último trimestre do ano, superando em três pontos percentuais o resultado de setembro do ano passado.
        QUADRO ESTÁVEL
        Em relação aos postos de trabalho, 99% pensam em contratar ou em manter o atual número de funcionários. Segundo Luiz Barretto, presidente do Sebrae, o resultado reflete otimismo generalizado, já que todos os setores apresentaram aumento no índice de confiança.
        VEM COMIGO
        O tema das biografias não estava na agenda de prioridades de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Ele surgiu em meados do ano, quando Roberto Carlos foi convidado para integrar, com eles, o grupo Procure Saber, que se dispunha a defender modificações na arrecadação de direitos autorais. O Rei aderiu à causa --e introduziu nos debates também a questão literária.
        VEM COMIGO 2
        Os argumentos do Rei, que há anos luta para evitar modificação na lei que proíbe a publicação de biografias não autorizadas e já conseguiu impedir na Justiça a circulação de livros sobre sua vida, sensibilizaram Gil e Chico --que já teve inclusive declarações que não fez publicadas como verdadeiras em obras. Caetano relutou em aderir à causa, enfim encampada pelo Procure Saber.
        NA JUSTIÇA
        Um dos exemplos que sensibilizam parte dos artistas é o da novelista Gloria Perez. Guilherme de Pádua, assassino da filha dela, Daniela Perez, escreveu um livro enquanto estava na cadeia chamado "A História Que o Brasil Desconhece".
        *
        Ela teve que recorrer à Justiça para impedir a circulação da obra.
        INSTINTO SELVAGEM
        Eddie Chaco/Divulgação
        Ex-namorado de Sharon Stone, o modelo Martin Mica, argentino que morou em Santa Catarina, só quer saber de seu curso de atuação em Los Angeles e de aproveitar a fase solteiro. "Sou muito tranquilo, não saio na rua dando tiro pra todo lado", diz à revista "TPM" o engenheiro. "Eu era um nerd, só estudava. De repente, estava de cuequinha na frente de uma câmera."
        JOIA RARA
        O joalheiro Jack Vartanian e a mulher, Cassia Avila, ofereceram jantar para o artista plástico argentino Pablo Reinoso, quarta-feira (9), no Jardim Guedala. A arquiteta Raquel Silveira, o empresário Sergio Waib, com Regina Moraes Waib, o advogado Augusto de Arruda Botelho e a estilista Lilly Sarti foram ao encontro.

        Artista argentino recebe homenagem

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        Zanone Fraissat/Folhapress
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        A modelo e jornalista Cassia Avila e o marido, o joalheiro Jack Vartanian, ofereceram jantar em homenagem ao artista plástico argentino Pablo Reinoso, na quarta (9)
        DINHEIRO DE VOLTA
        São Paulo ficou em segundo lugar em um ranking global de honestidade realizado pela "Reader's Digest". Para a pesquisa foram deixadas 12 carteiras em diversos pontos de 16 cidades pelo mundo, com uma quantia equivalente a R$ 100, cartão com telefone para contato e fotos de família. Na capital paulista foram devolvidas nove carteiras, o que coloca o Brasil à frente de Alemanha, Inglaterra e Suíça, e atrás apenas de Helsinque (Finlândia).
        PITANGA NA TELA
        O cineasta Beto Brant vai dirigir um documentário sobre o ator Antonio Pitanga, que já atuou em mais de 30 filmes e 40 novelas. O longa-metragem deve chegar às telonas no segundo semestre do próximo ano.
        BONS MOÇOS
        A banda Aerosmith, do outrora "bad boy" Steven Tyler, é bem comportada nas exigências para o festival Monsters of Rock, entre os dias 19 e 20, em SP. Nos coolers espalhados pelo palco eles querem água, isotônicos, refrigerantes e cerveja sem álcool. O Whitesnake exigiu refeições vegetarianas. Já os integrante do Gojira querem ovos, saladas e frutas, em vez de carne. E todos os grupos pedem toalhas pretas.
        SEM CHAPINHA
        A longa e levemente ondulada cabeleira ruiva de Marina Ruy Barbosa é a mais pedida na Central de Atendimento ao Telespectador da Rede Globo. A atriz, que escapou de ficar careca na novela "Amor à Vida", encabeça o ranking que põe fim à ditadura da chapinha. Na lista, estão ainda os cachos de Letícia Sabatella e as ondas suaves de Paolla Oliveira, Vanessa Giácomo e Sophie Charlotte.
        EU SÓ QUERO CHOCOLATE
        O apresentador Amaury Jr. fez festa para apresentar uma linha de chocolates com seu nome. A empresária Rosangela Lyra, a estilista Leila Schuster e o artista plástico Gustavo Rosa foram quarta-feira (9) ao evento, nos Jardins. A apresentadora Daniela Albuquerque e o marido, o sócio da RedeTV! Amilcare Dallevo, também estiveram na Casa Fares.

        Amaury Jr. lança linha de chocolates

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        Zanone Fraissat/Folhapress
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        O apresentador Amaury Jr. lançou uma linha de chocolates na quarta (9), nos Jardins
        CURTO-CIRCUITO
        O ministro José Eduardo Cardozo dá palestra a advogados paulistas sobre o Ministério da Justiça, nesta sexta-feira (11), no Jockey Club, às 12h15.
        A banda Garotas Suecas faz show nesta sexta-feira (11), às 23h, no Da Leoni (antigo Studio SP), na Augusta. 18 anos.
        Hélio Ziskind apresenta nesta sexta-feira (11) o show "Meu Primeiro Amor", com canções de Nara Leão, no Sesc Belenzinho, às 20h. Livre.
        A artista plástica Maristela Burani inaugura nesta sexta-feira (11) a exposição "A Visibilidade do Abstrato", na Casa da Fazenda, no Morumbi.
        O espetáculo "Memória Roubada" estreia nesta sexta-feira (11), às 21h, no Centro Cultural São Paulo. 16 anos.
        com ELIANE TRINDADE, JOELMIR TAVARES, ANA KREPP e MARCELA PAES
        Mônica Bergamo
        Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.