sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Maria Alice Setubal

folha de são paulo
À espera do Plano Nacional de Educação
Para assegurar a educação para todos, é necessário garantir o aumento de recursos e também uma gestão eficiente e eficaz
O Senado Federal deve votar nos próximos dias o novo Plano Nacional de Educação, a vigorar de 2011 a 2020, portanto, já com um atraso de três anos. Esse segundo plano é fruto de amplo debate público envolvendo mais de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil.
Essa ampla mobilização resultou em uma conscientização que reverberou nas manifestações de junho, nas quais milhares de pessoas reivindicaram uma educação de qualidade para todos.
Nesse contexto, destaco a importância do plano como norteador de diretrizes e ações das diferentes modalidades de ensino e, principalmente, como instrumento legal que possibilitará o acompanhamento e avaliação da sociedade brasileira do cumprimento de suas metas.
Tendo participado de uma audiência pública no Congresso sobre a matéria, constatei a complexidade das questões que ainda estão em aberto para a votação. Retomo alguns pontos que defendi na ocasião.
Mesmo com alguns pontos divergentes, o segundo PNE avança em várias frentes, como a determinação de um aumento progressivo de recursos (chegando a 10% do PIB) para o financiamento da educação e as fontes desses recursos, por exemplo, os royalties da exploração do pré-sal.
A implementação das 20 metas e respectivas estratégias exige aumento de recursos e, ao mesmo tempo, uma gestão eficiente e eficaz. Portanto, é falso o dilema entre recursos ou gestão. Em nosso contexto de desigualdade social, não podemos optar entre mais recursos ou aprimorar a gestão dos existentes. Para assegurar a educação para todos, é necessário agir nas duas frentes.
Garantir a equidade é o ponto distintivo do debate. O enfrentamento das desigualdades educacionais --especialmente entre as regiões Norte e Nordeste em relação às demais, entre as zonas rural e urbana nos municípios mais pobres e entre as regiões centrais e periféricas das grandes cidades-- demanda mais recursos e melhor gestão.
Nesse sentido, o CAQi (custo aluno-qualidade inicial) constitui-se um instrumento fundamental que define o investimento mínimo na educação para o enfrentamento dessas desigualdades. Ao repassar verbas para os Estados e municípios que não alcançarem o valor do CAQi, a União cumpriria sua função redistributiva e complementar visando a equidade na educação.
É justamente nesse ponto que, ao retirar o prazo para a implementação do indicador, as comissões do Senado adiam a oferta de uma educação de qualidade a todos.
Outro ponto que deve retornar ao texto do PNE é a indicação de metas intermediárias, como alcançar 7% do PIB destinado à educação em cinco anos, ou definir expectativas de aprendizagem em cada nível. Elas facilitam a gestão e o acompanhamento gradual dos resultados, em vez de deixar para o fim da década o alcance dos objetivos estipulados.
Sem obrigatoriedade do poder público e acompanhamento da sociedade, corre-se o risco de, ao final de dez anos, não termos cumprido a maioria das metas e realocarmos as mesmas no plano decenal seguinte, comprometendo o futuro de uma geração e, em última instância, da própria nação.

Marina Silva

folha de são paulo
Além de Nova York
As conexões e movimentos no mundo globalizado são visíveis, mas não evidentes. É preciso ver abaixo da superfície o que não é mostrado nas pesquisas de opinião ou nas oscilações do mercado financeiro. Os fenômenos que surpreendem na política são anunciados com antecedência nas entrelinhas das notícias.
A vitória do candidato democrata à Prefeitura de Nova York surpreende em vários aspectos: o perfil de ultraliberal com passado esquerdista, as propostas de justiça social caracterizadas como "populistas" ao melhor estilo latino-americano, o domínio dos republicanos nos últimos 20 anos, tudo isso, há pouco tempo, seria obstáculo para uma vitória tão folgada, com 70% dos votos.
O que querem dizer os nova-iorquinos? As maiorias ocultas, de etnias e línguas variadas, resolveram exercer na política um poder que só mostravam --e com dificuldade-- na cultura?
Quando o movimento Occupy Wall Street mostrou-se resistente a ponto de espalhar-se como estratégia pelo mundo inteiro, o iceberg de uma grande mudança revelou sua pontinha. Os jovens ativistas autorais são as novas antenas da raça humana. Muitas vezes sua importância passa despercebida, como também ficam invisíveis os 21% da população que vivem abaixo da linha de pobreza na capital financeira do mundo. Tanta contradição e potencialidade não fica contida para sempre.
Vimos o povo nas ruas no Egito, na Espanha, no Chile. Muitos diziam: isso não acontece no Brasil, aqui esses movimentos ficam restritos a desabafos na internet. Mas aconteceu, transbordou do virtual para o presencial em manifestações cujos efeitos estão longe de se esgotar. E, agora, quem pode dizer que tais movimentos não influenciarão a política, os Parlamentos e os governos?
Não se trata de anunciar a chegada ao poder e a hegemonia de uma nova geração. Trata-se, como tenho arriscado a dizer, de reconhecer o surgimento de um novo sujeito político e de mudanças no ambiente social e cultural em que a política acontece. O imprevisível ronda o palco dos acontecimentos.
Um desejo forte começa a expressar-se claramente. Milhões de pessoas escolhem qualidade de vida, e não consumo irrefletido; serviços públicos de qualidade, e não grandes obras inúteis; conservação do ambiente e valorização da vida, e não especulação e devastação. Os povos querem desenvolvimento econômico e social, que é muito além do "crescimento".
Ninguém mais alimenta ilusões em partidos salvadores da pátria, democratas ou republicanos, mas até neles podem ocorrer realinhamentos, novos espaços de ação e novos significados para a política. Portanto, boa sorte aos nova-iorquinos. A esperança está em toda parte.

    Helio Schwartsman

    folha de são paulo
    Suspeitos de sempre
    SÃO PAULO - O "stop and frisk" (parar e revistar) foi um dos destaques da eleição para prefeito de Nova York. A discussão é boa mesmo.
    Baseada na filosofia da tolerância zero, a polícia de Nova York mantém um programa agressivo de "stop and frisk". Entre 2004 e 2012, abordou 4,4 milhões de pessoas nas ruas, revistando-as em busca de armas e drogas. O problema é que 80% dos suspeitos eram negros e latinos, o que levou associações de direitos civis a contestar a prática na Justiça.
    Seus defensores afirmam que ela é fundamental para reduzir o crime. Trata-se de um argumento consequencialista: ainda que inocentes arbitrariamente parados sofram uma injustiça, isso seria plenamente compensado pelo benefício geral.
    Pode ser. O ponto fraco aqui é que não existem estudos de qualidade a demonstrar o nexo entre as revistas e a diminuição da delinquência.
    Já seu detratores dizem que a política é francamente racista e fomenta a desconfiança entre policiais e a população dos bairros pobres, o que é contraproducente no médio prazo.
    Faz sentido, mas me pergunto se um programa dessa natureza poderia não envolver estereótipos. Pulemos da polícia de Nova York para o agente antidrogas no aeroporto. Se ele quer fazer uma apreensão de maconha, deve revistar o hippie cabeludo ou a senhora de meia idade com tailleur? Se ele optar pela mulher, amplia a probabilidade de estar desperdiçando dinheiro público.
    Como resolver a celeuma? O problema está na matemática das revistas. Mesmo que funcionem, geram um número muito alto de falsos positivos, isto é, os 90% de abordados com as quais não se encontram armas ou drogas, mas que são submetidos a constrangimento. É um dano concreto. Já o bônus é só uma possibilidade teórica. Se a polícia quer continuar com o "stop and frisk", deveria mostrar, com um experimento prospectivo e bem controlado, que ele produz os resultados alegados.
    helio@uol.com.br

      Fiscal falava em voltar se Kassab fosse eleito em 2014

      folha de são paulo
      MÁFIA DO ISS
      Fiscal falava em voltar se Kassab fosse eleito em 2014
      Em grampo, auditor comenta possível retorno: 'Aí está todo mundo bem'
      Kassab não comentou afirmação; sobre ida de auditor à sua festa, disse que lá estiveram ao todo 500 pessoas
      DE SÃO PAULODO EDITOR DE 'COTIDIANO'Um dos quatro fiscais da prefeitura presos sob acusação de cobrar propina de empresas em troca da redução de impostos cogitava voltar a trabalhar se Gilberto Kassab (PSD) fosse eleito governador em 2014, segundo gravação obtida pela Folha.
      O áudio integra a investigação sobre as fraudes cometidas pelos fiscais.
      Luis Alexandre Cardoso Magalhães, único dos fiscais a deixar a prisão após decidir colaborar com as investigações, inicia a conversa dizendo: "Ideal mesmo é estar os três juntos".
      Um interlocutor não identificado pelos investigadores continua: "A esperança é o Kassab ganhar a eleição no ano que vem".
      Magalhães endossa: "Pois é. Aí está todo mundo bem".
      Seu interlocutor prossegue: "É a única chance de a gente continuar junto no ano que vem".
      O fiscal responde: "Mas acho que ele não ganha não. [A eleição] Para governador é muito difícil".
      Magalhães menciona três pessoas porque o grupo original, formado por quatro, teve um racha, segundo a Folha apurou. Além de Luis, integram o grupo Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Harle Barcellos e Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral.
      Os três se indispuseram com Ronilson, apontado pelo Ministério Público do Estado e pela Controladoria da prefeitura como o líder da organização. As razões da cisão não são estão claras.
      Noutra gravação, Ronilson comemora ter sido bem tratado na festa de aniversário de 53 anos de Kassab, em 12 de agosto, na sede do PSD. Ele fala com Paula Nagamati, sua amiga na prefeitura.
      "Você foi aí na festa do Kassab, o pessoal te abraçou", diz ela. Rodrigues responde: "Fui tratado como subsecretário, é outro papo, é outra coisa. Não fui tratado mais como auditor, como porra nenhuma."
      Kassab afirma em nota que sua festa reuniu 500 pessoas e que não mantém relação pessoal com os servidores. O ex-prefeito não comentou a conversa em que o fiscal fala em voltar sob seu governo.
      Outro áudio, divulgado pela TV Globo, revela a briga entre os fiscais. Magalhães diz a Ronilson Rodrigues que "levaria a secretaria inteira" caso fosse pego. "Vai todo mundo comigo. Eu te dei muito dinheiro", diz. "Sabe por que você me deu dinheiro? Porque eu te deixei lá", responde o homem apontado como chefe do grupo.
      OUTRO LADO - MÁFIA DO ISS
      Afirmações de servidor são falsas, diz Gilberto Kassab
      Ex-prefeito vê 'tentativa sórdida' de envolvê-lo; ex-secretários negam saber de propinas
      DE SÃO PAULOO ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse que as afirmações do auditor Ronilson Bezerra Rodrigues não são verdadeiras e que a menção ao seu nome é uma tentativa de atingir sua honra.
      "As afirmações do servidor público concursado são falsas, como a própria imprensa já comprovou ser inverídico o conteúdo de gravação anterior na qual o mesmo funcionário público atribuía ao ex-prefeito a propriedade de um escritório suspeito de ser usado para a prática de irregularidades", diz nota encaminhada pela assessoria.
      O escritório citado, conhecido como "ninho", é do empresário Marco Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo Garcia, hoje secretário no governo Geraldo Alckmin (PSDB) e que foi um dos aliados mais próximos de Kassab. Entre 2008 e 2010, Rodrigo ocupou a secretaria de Gestão de Kassab, com quem rompeu depois.
      Kassab diz na nota que "repudia as tentativas sórdidas de envolver o seu nome em suspeita de irregularidades".
      Afirma que há um "objetivo escuso" que busca "única e exclusivamente atingir a sua imagem e honra".
      O ex-prefeito disse que o auditor é funcionário de carreira e que em sua gestão é que foi iniciada a investigação.
      Kassab também informou que, em seus aniversários, sempre reservou um horário para receber cumprimentos tanto de secretários como de funcionários públicos. Mas disse que não mantém relação pessoal e social "com nenhum dos servidores públicos concursados em questão".
      O ex-secretário de Finanças Mauro Ricardo Costa (que ocupou a pasta entre 2005 e 2007 e entre 2011 e 2012) afirmou que uma eventual citação de seu nome pelo ex-subsecretário é uma "tentativa de desvio de foco".
      "Se tivéssemos algum envolvimento nessa questão, jamais abriríamos um processo contra ele e jamais o teríamos demitido. Não teria o menor cabimento", disse.
      No final do ano passado, ele chegou a arquivar uma investigação do caso baseada em denúncia anônima.
      O auditor Rodrigues foi exonerado do cargo de subsecretário em dezembro de 2012. Segundo o ex-secretário, a demissão ocorreu porque ele passou a ter um comportamento "insubordinado" após saber que era investigado. "Ficou revoltado com a investigação", afirmou.
      O ex-secretário de Finanças Walter Aluísio Rodrigues, que nomeou o auditor em 2009 para o cargo de confiança, disse que não sabia de nenhum esquema. Para ele, as gravações podem ser uma manobra para "dispersar".
      Ele disse que a nomeação foi pela capacidade técnica.


        Fiscal preso diz em escuta que prefeito Kassab sabia de tudo

        folha de são paulo
        MÁFIA DO ISS
        Acusado de liderar quadrilha, Ronilson Rodrigues foi subsecretário de Kassab
        Ex-prefeito afirma que auditor deu informação falsa e que repudia tentativa de envolvê-lo em irregularidades
        MARIO CESAR CARVALHODE SÃO PAULOALAN GRIPPEDITOR DE 'COTIDIANO'O auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues, preso sob acusação de liderar o grupo que cobrava propina para reduzir o ISS (Imposto sobre Serviços) de imóveis, diz num telefonema que o "secretário" e o "prefeito" com que trabalhou "tinham ciência de tudo", revela gravação da conversa obtida pela Folha.
        Autorizada pela Justiça, a gravação foi feita em 18 de setembro deste ano, dia em que Rodrigues foi convocado pela Controladoria Geral do Município para explicar por que seu patrimônio era incompatível com seus rendimentos.
        Rodrigues foi subsecretário da Receita Municipal, um apêndice da secretaria das Finanças, no governo de Gilberto Kassab (PSD).
        Segundo investigação da controladoria e do Ministério Público, as fraudes lideradas por ele na administração anterior, entre 2010 e 2012, causaram prejuízo de cerca de R$ 500 milhões em impostos não recolhidos.
        "Tinham que chamar o secretário e o prefeito também, você não acha? Chama o secretário e o prefeito com quem eu trabalhei. Eles tinham ciência de tudo", diz Rodrigues na conversa com Paula Sayuri Nagamati, amiga do fiscal e chefe de gabinete da secretaria de Finanças na gestão anterior.
        Kassab classificou as informações de "falsas" e disse que "repudia as tentativas sórdidas de envolver o seu nome" em irregularidades.
        Na gestão atual, de Fernando Haddad (PT), Rodrigues teve outro cargo: foi diretor financeiro da SPTrans, empresa municipal de transporte. Segundo a Controladoria, Rodrigues não tinha acesso ao sistema das Finanças e, por isso, não poderia ter dado prosseguimento às fraudes.
        DELAÇÃO
        No dia da conversa gravada, além de Rodrigues, os outros três fiscais presos junto com ele também foram interrogados na Controladoria. São eles: Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo do Amaral e Luis Alexandre Cardoso de Magalhães.
        Do grupo, só Magalhães foi solto após fazer um acordo de delação premiada --ele aceitou colaborar com as investigações em troca de uma possível redução de pena.
        Com o esquema, o grupo conseguiu acumular um patrimônio estimado pela Controladoria em R$ 80 milhões. Paula, a que conversa com Rodrigues, foi exonerada do cargo por quebra de confiança, segundo a prefeitura --ela saberia do esquema e não comunicou a ninguém. Ela colabora com o Ministério Público.

          José Simão

          folha de são paulo
          Ueba! O Bieber é blackbunda!
          'Prostitutas de BH inovam e podem aceitar cartão de débito e crédito.' É o Xotacard! Ou Trepcard!
          Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Boa notícia! Tiririca fica na política. Com o slogan: "Sem o Tiririca, Brasília mica". Rarará!
          E essa: "Justin Bieber autuado por pichar muro de hotel". Cercado de seguranças. Bem mimado! Só transgride cercado de seguranças. BLACKBUNDA! Rarará.
          Mas ele tá muito levado: vai pras termas e picha muro. E corre na internet a agenda do Bieber no Rio: "10h, impede o fechamento da porta do trem no ramal Deodoro. Cercado por dez seguranças! 12h, joga lixo no chão em plena Cinelândia em frente à Guarda Municipal. Cercado por oito seguranças. 14h30, mija em uma árvore em Ipanema. Cercado por sete seguranças. 22h15, depreda uma agência bancária no Leblon. Cercado por 89 seguranças! Todas as atividades terão apoio da Policia Militar". A agenda do blackbunda. E ele tá com a cara da larva da dengue! Rarará!
          E atenção! Minas sempre na vanguarda! "Prostitutas de BH inovam e podem aceitar cartão de débito e crédito." É o Xotacard! Ou Trepcard! Rarará.
          E mais uma categoria pra atormentar: débito ou crédito? CPF na nota? Gelo e limão? Comum ou aditivada? Luz acesa ou luz apagada? Serve Pepsi? Rarará!
          Vantagens do Xotacard: ganha milhagem e brinde por fidelidade. Desvantagens: beijo na boca só no débito! Rarará!
          E o duro vai ser explicar a fatura pra patroa. Mas essas faturas vêm sempre com outro nome, bem esquisito: "Hortifruti São Petersburgo". "Funilaria do Baitola." E um amigo meu foi numa casa de massagens e a fatura veio no nome da empresa: Coma Bem! Rarará!
          E agora só falta o programa "Minha Piranha! Minha Vida!". E um leitor tem uma dúvida cruel e shakespeariana: "Se brochar, estorna?". Estorna, não. Entorna! Rarará!
          Adorei essas quengas mineiras! Bem modernas! Tudo no cartão!
          É mole? É mole, mas sobe!
          Os Predestinados! Proprietário da Isotec Controle de Pragas Urbanas: Fernando Cupim. Aí uma amiga ligou: "É do Controle de Pragas Urbanas?". "Sim." "Com quem eu falo?" "Fernando CUPIM." Rarará!
          E eu tenho um monte de praga urbana pra ele controlar: Alckmin, Haddad, Kassab, Maluf etc. Praga urbana é o que não falta! Rarará!
          Nóis sofre, mas nóis goza!
          Hoje, só amanhã!
          Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

            Xuxa negocia contrato e quer completar 30 anos de Globo

            TELEVISÃO/OUTRO CANAL
            Está aberta a temporada de negociações de Xuxa com a Globo. O contrato da loira, que vence em 2014, começou a ser debatido anteontem na emissora.
            Um dos pontos a ser negociado é o tempo de duração do novo acordo. A nova política interna da Globo quer estabelecer contratos mais curtos, de dois ou três anos. Já os apresentadores buscam vínculos mais longos com o canal, na faixa dos cinco anos.
            Xuxa, que em 2016 completará 30 anos de Globo, tem um dos maiores salários do canal. Estima-se que esteja na casa dos R$ 3 milhões, ficando atrás somente do salário de Fausto Silva, que é de cerca de R$ 5,2 milhões.
            Sob o comando de Boninho, o "TV Xuxa" está com a audiência estabilizada. O programa registra média na casa dos nove pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande SP.
            Para a loira, a renovação com a Globo é certa. Em outras ocasiões, ela chegou a gravar programas sem ter o novo contrato assinado.
            Nos próximos dias, Xuxa começa a gravar o seu programa de férias na Globo, que ficará no ar em janeiro. Serão seis edições ambientadas em uma casa de praia no Rio. A loira levará fãs para passar o dia com ela no local.
            Em fevereiro, ela voltará a gravar o "TV Xuxa", que será reformulado.
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            ATOR Rafael Cortez surgirá com essa pinta de galã de padaria no papel de Quintino, no especial 'Nova Família Trapo', que vai ao ar em 25 de dezembro, na Record
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            Cadeiras Mudança à vista no comando dos canais Globosat. Daniela Mignani, diretora-geral do GNT, deve assumir outro canal da programadora em breve.
            Vampiro O filme da saga "Crepúsculo" "Amanhecer - Parte 2", que estreou no Telecine no último dia 26, foi o filme mais assistido de outubro na TV paga.
            Troféu Jane Fonda será homenageada pelo Instituto Americano de Cinema (AFI) no próximo AFI Life Achievement Award, em 2014, em Los Angeles. O canal MGM, que exibirá a cerimônia em julho, escolherá uma atriz brasileira para representar o país no evento.
            Volta Começaram nesta semana, no sul do país, as gravações da série "Doce de Mãe", com Fernanda Montenegro.
            Volta 2 "Doce de Mãe", do núcleo de Guel Arraes, é uma coprodução da Globo com a Casa de Cinema de Porto Alegre e traz as participações especiais de Drica Moraes, Francisco Cuoco e Otávio Augusto.
            Planos Segunda-feira é dia de reunião no Rio entre diretores de afiliadas da Record. A pauta do encontro é a programação de 2014.
            Teste A Globo vai aproveitar a estreia do novo "Vídeo Show", no dia 18, para testar mudanças em sua grade vespertina.
            Teste 2 A experiência, já em vigor em Brasília, irá se estender a Goiás, onde a "Sessão da Tarde" irá ao ar antes do "Vale a Pena Ver de Novo". Se der certo em audiência, pode ser implantada em outras regiões.