terça-feira, 19 de novembro de 2013

Laudo do IML afirma que Genoino é 'paciente com doença grave'

folha de são paulo

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MATHEUS LEITÃO
DE BRASÍLIA
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) sobre a saúde do ex-presidente do PT José Genoino conclui que ele é "paciente com doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais".
O documento de três páginas, ao qual a Folha teve acesso, afirma ainda que é necessário controle periódico por exame de sangue, "dieta hipossódica" (regime alimentar em que se reduz o consumo de sal) e adequada aos medicamentos utilizados por ele. Segundo o laudo, Genoino precisa ainda de avaliação médica cardiológica especializada regularmente.
A defesa de Genoino tenta fazer com o que o petista possa, em função da saúde, cumprir em regime domiciliar sua pena de quatro anos e oito meses pelo crime de corrupção.

José Genoino

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Pedro Ladeira - 16.nov.2013/Folhapress
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José Genoino desembarca no hangar da PF em Brasília
Assinado por dois médicos, o laudo não entra no mérito se o político pode ou não cumprir a pena na cadeia. Genoino foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa --por 9 votos a 1--, e a dois anos e três meses por formação de quadrilha --por 6 a 4.
Na tarde de hoje, o juiz da Vara de Execução Penal do Distrito Federal, Ademar Silva de Vasconcelos, determinou que ele fosse examinado por médicos do IML.
O parecer médico relata ainda a cirurgia realizada em Genoino no dia 24 de julho deste ano para a "correção de dissecção aguda da aorta". O ex-presidente do PT passou por uma cirurgia para corrigir lesão em uma das artérias do coração. Devido à recuperação, pediu licença de seu mandato na Câmara.
No laudo do IML, os médicos descreveram ainda outro relatório médico feito após a realização de exame anteontem dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, onde Genoino está preso.
O laudo descreve que ele foi atendido no presídio após relatos de ter passado mal durante o voo de transferência de São Paulo para Brasília. Na ocasião, foi constatado que o paciente estava visivelmente cansado e em tratamento com medicação específica.
Genoino se entregou à polícia em São Paulo, mas foi transferido para Brasília após decisão do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.
Trecho ressalta ainda que o uso de anticoagulantes pode facilitar sangramentos em causo de traumatismos. Para os médicos, ele necessita tomar anticoagulante e ser avaliado por médicos --ter "um controle amiúde"-- de duas em duas ou quatro em quatro semanas.
Nesta tarde, na hora do exame médico feito no IML, Genoino estava com a pressão arterial normal, medicado e sem febre.

Dança antitédio

folha de são paulo

Com danças na esteira e na piscina, academias tentam manter alunos entretidos


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MARIANA VERSOLATO
EDITORA-ASSISTENTE DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Para vencer a preguiça e a monotonia dos exercícios repetitivos, as academias estão reinventando atividades tradicionais com coreografias, trilhas sonoras de filme e muito rebolado.
No cardápio de novidades das grandes redes de São Paulo e do Rio, o ingrediente principal é sempre a música.
"A indústria do fitness passou a ser a indústria do entretenimento. Tem que divertir, acima de tudo", diz Dudu Netto, diretor técnico da rede Bodytech. "É preciso distrair o aluno para não fa­zer com que ele pense que exercício físico é sacrifício e dor."
Ou seja: manter um aluno matriculado e motivado na aca­demia hoje significa fazê-lo não pensar que está em uma academia.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
Alunos praticam caminhada com coreografia na esteira na Bodytech
Alunos praticam caminhada com coreografia na esteira na Bodytech
A caminhada na esteira ganhou uma aula nas unidades da Bodytech de São Paulo e do Rio com coreografias que en­volvem saltos e rebolado ao som de rock, samba, hip-hop e trilhas de filmes como "Moulin Rouge" e "Grease".
A Walking Dance lembra uma versão menos "ambiciosa" do clipe da música "Here It Goes Again", da banda Ok Go, lançado em 2006 e que tem quase 19 milhões visualizações no YouTube.
Só não é o exercício ideal para quem não põe os pés em uma academia há muito tempo. A aula faz um aluno gastar cerca de 600 calorias em 50 minutos e exige um bom condicionamento físico, além de coordenação motora.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
A atriz Carol Greco, 27, em aula de Walking Dance
A atriz Carol Greco, 27, em aula de Walking Dance
Segundo a bailarina e professora da Bodytech Eliane Toledo, a atividade trabalha o equilíbrio e aumenta a percepção corporal, além de ser um treino cardiorrespiratório forte. "Ali é preciso se concentrar nos movimentos. Na esteira, a pessoa às vezes entra no automático", diz.
A Bodytech ainda vai lançar em 2014 a aula Zumba Step, que resgata o exercício de subir e descer um degrau --famoso nos anos 90 e que quase sumiu das academias-- e o mistura com a dança de ritmos latinos que surgiu nos Estados Unidos e invadiu o Brasil há cerca de três anos.
A ideia é levar um pouco do gingado da dança para o step, numa atividade que cause pouco impacto para os joelhos, segundo Netto.
A zumba também está sendo usada na rede Competition, em São Paulo, para incrementar a hidroginástica. O resultado é a Aqua Zumba, uma aula mais vigorosa e, ao mesmo tempo, descontraída.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
A professora Daniela da Silva dá aula de Aqua Zumba na Competition
A professora Daniela da Silva dá aula de Aqua Zumba na Competition
"É bom para fugir daquela repetição '1, 2, 3' da musculação", diz a decoradora Valéria Sereno, 41, que já foi dançarina de jazz.
Até as aulas de luta entraram na dança. Na Bio Ritmo, o Body Combat tem trilha sonora de filmes como "Piratas do Cari­be" e "Kill Bill" e leva os mo­vimentos dos personagens do cinema para o treino.
Segundo Saturno de Souza, diretor técnico da Bio Ritmo, todas essas são formas de reter o aluno na academia.
"O sofá é sempre mais atraente. É preciso criar situações para que as pessoas acordem mais cedo ou venham para a academia depois de um dia estressante. Não é um desafio fácil."
Mas a música sozinha não garante a frequência do aluno. É preciso que a trilha sonora seja adequada para o público de cada aula e que a atividade dê resultado --para a maioria, isso significa perder peso, diz Souza.
"Podem inventar o que quiserem, mas, se não der e mantiver os resulta­dos, cai no desgosto dos alu­nos."

Mirian Goldenberg

folha de são paulo
Liberou geral
Em um debate, disse, com ironia, que a traição pode ser um jeito de distribuir os homens democraticamente
Há alguns anos, dei uma palestra sobre as diferenças de gênero na cultura brasileira para um público de mais de 500 pessoas.
No dia seguinte, às oito da manhã, uma amiga me ligou com a voz muito estranha.
"Você leu o jornal? Saiu uma nota sobre a sua palestra. Vou ler para você: Liberou geral. Mirian Goldenberg, a antropóloga, sacudiu a plateia feminina ontem. Disse que, para cada homem de 50 anos, há 53 mulheres disponíveis na praça. Assim, disse, elas deveriam ver a infidelidade com outros olhos, como uma forma democrática de distribuir entre as mulheres os raros homens que estão no mercado'".
Para acalmá-la, expliquei que falei sobre o mercado matrimonial desfavorável para as mulheres mais velhas e sobre o "capital marital", conceito que criei ao observar que conquistar um marido parece ser uma das principais metas de muitas mulheres que se dizem independentes.
Contei que, durante o debate, eu disse que, já que as mulheres reclamam tanto de falta de homem no mercado, deveriam olhar para a infidelidade masculina como a possibilidade de um mesmo homem circular, democraticamente, entre várias mulheres. Assim, muitas não ficariam sozinhas.
Minha amiga, bastante irritada, reclamou: "Meu marido levou muito a sério o que você disse. Achou que, com seus dados, você está dando o aval para a infidelidade masculina. Está sugerindo bons motivos para que os homens traiam suas esposas. E, como ele está exatamente na faixa dos 50, disse que poderia ser mais generoso com as mulheres que estão sem homem".
Perplexa, perguntei: "Será que vou precisar dar tanta explicação, ou até colocar legenda, sempre que fizer uma brincadeira? Não deu para perceber que foi uma ironia?"
Ela, ainda mais irritada, disse: "Não, ele me pareceu bem satisfeito com o seu argumento. Ainda mais com o título: Liberou geral'".
Ela desligou o telefone muito zangada. Fiquei mais tranquila depois de receber vários e-mails e telefonemas de amigas que riram muito com a notinha. Mas confesso que levei um susto com a bronca da minha amiga. Afinal, ela sabe muito bem que, por trás de uma ironia, pode existir uma realidade bastante cruel para as mulheres brasileiras.

    Todo país mente, e isso vale para morte de Kennedy, diz Oliver Stone

    folha de são paulo
    GUILLAUME SERINA
    DA FRANCE USA MEDIA
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    Mais de 20 anos após lançar "JFK", o cineasta Oliver Stone afirma que o filme de 1991 foi "um marco" em sua vida. Depois dele, diz Stone, os críticos sempre o colocariam "como um sujeito que busca ser notícia, com uma visão contenciosa da história, uma opinião diferente. Jamais como cineasta apenas".
    Em "JFK", Kevin Costner faz o papel do promotor Jim Garrison, que investigou a suposta conspiração para matar o presidente dos EUA. Na entrevista abaixo, Stone defende o filme conta como sua imagem de John Kennedy mudou ao longo dos anos.
    Alvaro Barrientos/Associated Press
    Oliver Stone, em festival na Espanha em fevereiro; diretor afirma que EUA mentem, inclusive sobre morte de John F. Kennedy
    Oliver Stone, em festival na Espanha em fevereiro; diretor afirma que EUA mentem, inclusive sobre morte de John F. Kennedy
    *
    Folha - Antes de você começar a trabalhar no projeto "JFK", que imagem fazia do presidente Kennedy?
    Oliver Stone - Minha família era conservadora, republicana. Meu pai era corretor de ações em Nova York, e era definitivamente republicano, partidário de Eisenhower, Nixon. Ele era anti-Kennedy, anti-Castro. Assim, minha imagem do presidente quando criança era a de um homem muito bonito e muito elegante.
    Quando ele foi assassinado, foi um dia triste, e aceitei a história oficial. Mas eu não sabia muito a respeito, porque o país estava se ajeitando com Johnson, o que, bem, de certa forma era uma continuação, e por isso eu não pensei muito a respeito.
    Mas em seguida veio a monstruosidade de Lyndon Johnson no Vietnã, entre outras coisas. O país se amargurou muito, a partir de 1963.
    Minha imagem de Kennedy mudou ao longo dos anos por causa de Watergate, das audiências do comitê Church sobre a Agência Central de Inteligência (CIA), em 1975, e do crescente conhecimento sobre as coisas que o governo dos Estados Unidos estava fazendo no exterior.
    Depois, na década de 80, veio meu conhecimento sobre o que o governo Reagan estava fazendo na América do Sul e Central. Com isso chegamos a 1989; eu era bastante progressista e havia mudado meu pensamento sobre tudo. Inclusive Castro. Inclusive Kennedy.
    Associated Press
    Cena do filme "JFK", de Oliver Stone, em que Kevin Costner fez o papel do presidente americano assassinado em Dallas
    Cena do filme "JFK", de Oliver Stone, em que Kevin Costner fez o papel do presidente americano assassinado em Dallas
    Como começou o projeto "JFK"?
    Em 1989/1990, li o segundo livro de Jim Garrison, e pensei que daria um bom thriller, um bom tema. Inspirei-me em "Z", de Costa Gavras, que é sobre o assassinato de um político na Grécia.
    E o assassinato se torna um escândalo maior, e está sendo investigado por um promotor, que resolve o caso, mas as coisas mesmo assim se desmantelam. Ele está contrariando o Estado.
    A mim parecia existir ali uma semelhança com Jim Garrison e sua batalha contra o Estado norte-americano. E também pelo fato de ele não ser autorizado a levar o processo adiante.
    Portanto você considerou que Garrison era um grande personagem para acompanhar e em torno do qual criar um filme?
    Sim, eu e Kevin Costner conversamos com ele em pessoa, e fiquei muito impressionado. Ele tinha uma grande determinação de descobrir a verdade. Algumas pessoas dizem que só queria publicidade, mas com certeza existem maneiras menos dolorosas de fazê-lo (risadas).
    Como você escolheu Kevin Costner para o papel?
    Naquele período, eu era um diretor muito "quente", tendo realizado "Platoon" e "Wall Street", e a Warner Bros. queria assinar um contrato comigo. Eu não sabia se eles produziriam o filme --um filme de três horas e alto orçamento-- sem um astro no elenco.
    E eles estavam particularmente ansiosos para que eu trabalhasse com Kevin, que havia feito "Robin Hood" e outros filmes para a Warner. Assim, conseguir Kevin para o projeto foi muito importante.
    Quando ele aceitou, o estúdio aprovou o orçamento. Não havia dinheiro para o elenco de apoio, mas era algo de que eu precisava muito. A história é complexa e eu queria pessoas com caras boas, caras memoráveis. Porque no final do filme há uma cena com cerca de 30 pessoas. Eu queria astros para aqueles papéis.
    Passados 50 anos do assassinato e 20 de seu filme, como você se sente sobre o fato de que a verdade talvez continue escondida?
    Não é surpresa para mim. Em todo país existem mentiras oficiais, segredos. Na França, há sempre o problema do colaboracionismo na época da guerra. Os franceses demoraram muito tempo para se acomodar a isso.
    Aqui, também temos questões com as quais não lidamos. Como a bomba atômica, o que tento mostrar em "Untold History". Só temos propaganda, e educação desinformada.
    O mesmo vale para Kennedy. Aliás, estava claro de imediato que era uma operação clandestina. Eles tinham a biografia de Oswald à mão imediatamente. Há muitos exemplos nas coisas que aconteceram naquele dia, incluindo o roubo do corpo, a autópsia absurdamente incompetente.
    Mas a mídia era mais subserviente, então, do que é hoje. Hoje há mais veículos de mídia. Houve contestação, mas ninguém fez coisa alguma oficialmente a respeito. Quando saiu o relatório da Comissão Warren afirmando que Oswald havia agido sozinho, todo mundo acreditou. Eu acreditei.
    Você se surpreendeu com a controvérsia quando o filme saiu?
    Eu era mais jovem, eu era ingênuo, foi minha primeira grande controvérsia. Antes, havia críticas quanto ao Vietnã e coisas assim, mas nada da mesma dimensão.
    Foi uma grande briga. Um marco em minha vida. E em minha carreira como diretor. Percebi que jamais seria julgado da mesma maneira, depois daquilo.
    Em outras palavras, os críticos jamais me colocariam na mesma categoria que os demais, mas sempre como um sujeito que busca ser notícia, com uma visão contenciosa da história, uma opinião diferente. Jamais me veriam como cineasta apenas. E isso continua verdade. Creio que toda a minha carreira mudou com aquele filme.
    Mesmo quando lanço um filme como "Savages", há sempre críticos que estabelecem uma conexão entre ele e as controvérsias daquela era.
    Com o tempo, e melhor acesso a informações, você acredita que os norte-americanos buscarão a verdade?
    Há muitas coisas pesquisar, quanto aos tiros, as impressões digitais, as balas, a arma, o retrospecto de Oswald, seu paradeiro. Nada disso foi examinado verdadeiramente, à luz do dia.
    Defendo meu filme. O filme fala em meu nome. Tenho muito orgulho dele. Sustentou-se bem, passados todos esses anos, porque era um bom filme. A verdade é que o conceito de Garrison como alguém que busca lucro, ou como um maluco solitário, não se sustenta.
    Hoje temos pessoas como Edward Snowden, Julian Assange, Bradley Manning: pessoas que criticam o Estado. A maioria dos cidadãos os reprova, mas muita gente compreende que Estados mentem. Nós o vimos com Bush no Iraque, com Bush pai no Kuait. Todo mundo tem medo, nos Estados Unidos.
    Como Kennedy é percebido hoje nos Estados Unidos, em sua opinião?
    A maioria das pessoas são jovens demais para recordar como ele era, hoje em dia. Mas foi um homem glamouroso, e é isso que o torna popular.
    Tradução de PAULO MIGLIACCI

    Mônica Bergamo

    folha de são paulo

    Novo presidente do TSE, Marco Aurélio Mello não falará do mensalão em sua posse

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    Marco Aurélio Mello, que assume hoje a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), deixará fora de seu discurso de posse a prisão dos réus do mensalão. "Não devemos tripudiar de quem já está numa condição inferior. E eles estão, porque foram presos", diz. O também ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que pretende exaltar em sua fala o papel do eleitor, discorda da forma como a corte determinou as detenções.
    FREIO
    Para Mello, foi um erro a expedição dos mandados sem as cartas de sentença, que determinam o regime ao qual o condenado está designado. A decisão foi do presidente do STF, Joaquim Barbosa. A medida, diz, deu um caráter provisório às prisões até ontem. Mello também revela "perplexidade" com o transporte dos condenados para Brasília, já que a lei determina o cumprimento da pena próximo ao domicílio. "Não entendo essa pressa toda. Não havia nenhum tipo de risco."
    CONEXÃO PARAGUAIA
    Enquanto eram cumpridos os 12 primeiros mandados de prisão do mensalão, Emerson Palmieri, ex-tesoureiro do PTB condenado a pena alternativa no processo, participava de um evento de motoqueiros em Curitiba. Há um ano, ele se divide entre a capital paranaense e Assunção, no Paraguai, onde abriu loja de produtos para motos. Palmieri é apaixonado por motocicletas e já percorreu a América do Sul sob duas rodas.
    NA BAGAGEM
    Forçada a tirar da mala sutiãs com armação de metal ao se apresentar à polícia, Simone Vasconcelos pôde ficar com três livros (um romance e outros de apoio espiritual), antidepressivos, remédios para reposição hormonal e produtos de higiene pessoal. Seu advogado, Leonardo Yarochewsky, critica as transferências para Brasília. "Não entendo a necessidade de humilhar e de impor um suplício aos condenados, levados para longe da família."
    BLITZ
    A lei que proíbe bares, restaurantes e supermercados de vender bebida alcoólica a menores de idade resulta em duas multas por dia no Estado, em média. Levantamento da secretaria da Saúde de SP aponta 1.540 autuações por descumprimento da Lei Antiálcool aplicadas desde novembro de 2011, quando ela entrou em vigor. Foram 487 mil inspeções no período.
    FINA ESTAMPA
    A artista gráfica Joana Lira vai mover ação contra a cerâmica Portobello. Segundo ela, a marca usou ilustrações suas sem autorização, em convites e sacolas de um evento em Porto de Galinhas (PE). A empresa alega que o material é de responsabilidade da produtora que organizou o encontro. Houve tentativa de acordo. "Esse trabalho tem valor sentimental pra mim. A questão não é só dinheiro", diz a artista.
    BOLO NO PALCO
    Reynaldo Gianecchini foi surpreendido com homenagem pelo aniversário de 41 anos após a sessão de sexta da peça "A Toca do Coelho". Cláudia Gianecchini, irmã do ator, entrou no palco do teatro Faap com um bolo. A plateia cantou parabéns. A surpresa foi ideia de Simone Zucato, atriz do espetáculo, que também tem no elenco Maria Fernanda Cândido e Selma Egrei.

    Gianecchini faz aniversário

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    Bruno Poletti/Folhapress
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    Reynaldo Gianecchini e a irmã Cláudia Gianecchini, que participou da homenagem surpresa pelo aniversário de 41 anos do ator, na sexta (15)
    PÉ NO CHÃO
    Marcos Serra Lima/EGO
    Aos 13 anos, Klara Castanho, a Paulinha de "Amor à Vida", não teme ter o mesmo destino de artistas mirins de Hollywood. "Nunca vou surtar como a Miley Cyrus", diz a atriz, que atua desde os 6 anos.
    *
    "Mas é uma profissão difícil e instável", reconhece Klara. A adolescente posou no clima dos anos 1960 para o site Ego.
    LÁ VÊM OS NOIVOS
    Trinta casais foram selecionados para o casamento coletivo entre pessoas do mesmo sexo que ocorre no CTN (Centro de Tradições Nordestinas) no dia 29, em SP. Gays e lésbicas vão oficializar a união no civil e no religioso. "Fizemos parceria com a secretaria estadual de Justiça, que vai providenciar a documentação", explica Renata Abreu, presidente do CTN. Um padre e um pastor evangélico vão abençoar os casais. Daniela Mercury foi convidada para ser madrinha.
    PAPO RETO
    Antes de cantar no Troféu Raça Negra (fotos ao lado), Leny Andrade desabafou: "Esta é a primeira homenagem que vejo ser feita ao Emílio Santiago. Mas para o Chorão [do Charlie Brown Jr.] já houve cinco. Talvez seja preciso que os grandes cantores tenham que morrer de overdose para serem lembrados". Ambos faleceram em março.
    TAPETE VERMELHO
    O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, e a atriz Zezeh Barbosa receberam anteontem o Troféu Raça Negra, no Memorial da América Latina. Netinho de Paula, secretário municipal de Promoção da Igualdade Racial, representou o prefeito Fernando Haddad, também premiado. A cantora Leny Andrade se apresentou, homenageando Emílio Santiago.

    Troféu Raça Negra 2013

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    Greg Salibian/Folhapress
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    O ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi um dos homenageados com o Troféu Raça Negra 2013, no domingo (17)
    CURTO-CIRCUITO
    Zeca Baleiro faz show hoje, às 21h30, no teatro Bradesco. 12 anos.
    A Zipper Galeria inaugura hoje a mostra "Filigranas", de Carolina Ponte, às 19h.
    Vanessa da Mata lança hoje o livro "A Filha das Flores", na Livraria Cultura da avenida Paulista, às 19h.
    com ELIANE TRINDADE (interina), JOELMIR TAVARES, ANA KREPP e MARCELA PAES
    Mônica Bergamo
    Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.