quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Helio Schwartsman

folha de são paulo
De ratos e cães
SÃO PAULO - "O coração tem suas razões que a razão desconhece", escreveu Pascal. O pensamento do filósofo se aplica bem aos paulistanos e seu amor pelos animais.
Segundo o Datafolha, 66% dos entrevistados se opõem ao uso de cães em pesquisas científicas. O índice baixa para 59% quando as cobaias são macacos, 57% caso sejam coelhos e apenas 29% se forem ratos.
Esses resultados, embora não surpreendentes, contrastam com o discurso dos ativistas, para os quais infligir sofrimento a bichos constitui um caso de especismo, delito moral que os militantes mais radicais equiparam ao racismo e ao escravagismo.
Em termos puramente filosóficos, esse é um raciocínio consistente, se aceitarmos as premissas consequencialistas de pensadores como Peter Singer, para o qual todos os seres sencientes são dignos de igual consideração. Se há uma hierarquia entre eles, ela é dada pela capacidade de sentir dor e prazer de cada espécie e indivíduo. Um ser humano vale mais que uma lesma; o problema é que os mamíferos, em geral, estão todos mais ou menos no mesmo plano.
Sob essa chave interpretativa, proteger cães em detrimento dos ratos constituiria especismo. Seria o equivalente de, na escravidão, defender a libertação dos nagôs e jejes, mas não dos hauçás e axantis, para citar alguns dos grupos étnicos entre os quais o Brasil fez mais vítimas.
O que a pesquisa Datafolha mostra, no fim das contas, é que as pessoas definitivamente não pensam por meio de categorias filosóficas.
Ao rejeitar a lógica consequencialista com base em emoções, o paulistano revela a principal dificuldade dessa matriz ética, que é exigir um igualitarismo tão forte que se torna desumano. Um consequencialista consequente, afinal, precisaria atribuir ao próprio filho o mesmo valor que dá ao filho de um desconhecido.
Não importa o que digam Singer e a filosofia, nos corações dos paulistanos um cão vale mais do que um rato.

José Dirceu

folha de são paulo
Entre tapas e beijos
A crítica feroz ao Procure Saber se traduz, na prática, como o medo atávico de nossa mídia a qualquer proposta que signifique regulação
Fiquei estarrecido --e sei que não deveria-- com a agressividade da resposta de grande parte da mídia e mesmo de alguns biógrafos às propostas apresentadas por artistas do Procure Saber no debate sobre as biografias sem autorização.
Embora me espante com o ataque, sou contra a bandeira levantada pelo grupo porque acredito que o direito à liberdade de expressão e o veto a qualquer forma de censura de natureza política, ideológica ou artística, como diz claramente o artigo 220 da Constituição, é um bem maior que se sobrepõe à interpretação de proteção à privacidade do cidadão comum estabelecida pela reforma do Código Civil, em 2001.
Sabemos que artistas e políticos, ao assumirem tais papeis de destaque em sociedades democráticas, abdicam de seu direito à privacidade absoluta.
A crítica à causa do Procure Saber deve, portanto, ficar restrita à saudável esfera do debate das ideias. O que se viu nos últimos dias foi uma reação de intolerância e, como se dizia antigamente, de muita patrulha ideológica, na imprensa e nas redes sociais.
Exemplo maior é a reportagem de capa da revista "Veja" sobre o tema na semana passada.
Fui vítima --isso mesmo, vítima-- de uma das piores biografias recentemente publicadas. Mas nada me anima a ser favorável à atual proibição inscrita no nosso Código Civil que exige autorização do retratado e da família.
A "biografia" escrita sobre mim é um bom exemplo para o debate em questão. Não foi autorizada, porém o mais grave não é o fato de ter sido produzida à revelia, mas sim o de oferecer aos leitores um livro repleto de erros --graves e em dezenas--, inverdades, impropriedades e com trechos de pura ficção.
Do primeiro ao último capítulo, lê-se uma história que não condiz com a verdade. Jornalistas e críticos a debateram, alguns enaltecendo, outros criticando.
Em nenhum momento cogitei proibir sua publicação porque acredito e aposto na liberdade de expressão em regime democrático. Por ela lutei toda a minha vida e ainda luto. Acredito no debate de ideias e no contraditório. Acredito na lei e na justiça. Por ela luto e lutarei sempre.
Mas é preciso garantir tanto a liberdade de expressão quanto a reparação em caso de ofensa. Deve-se garantir plena isonomia entre o direito de publicar biografias e o direito de resposta e proteção à honra --o que em boa hora a Câmara dos Deputados parece fazer no debate do projeto do deputado do meu partido Newton Lima (SP) que libera biografias sem autorização.
No Brasil, a Justiça não é nada cega em se tratando de mídia e é raro se observar a garantia ao direito de resposta. O receio do Judiciário de colocar uma empresa de comunicação no banco dos réus se torna ainda mais latente em tempos de exibição pela TV dos julgamentos da suprema corte. Os processos de reparação não andam e raramente um jornal ou uma revista é condenado, assegurando o direito de resposta a quem teve sua honra ameaçada em reportagens tendenciosas.
Mais uma vez cito o meu próprio caso, na invasão de meu apartamento residencial em um hotel de Brasília por um jornalista de "Veja". Ele não foi acusado formalmente, apesar de réu confesso, sob o argumento de que a camareira impediu que o crime se consumasse. Imagine se fosse o contrário: eu tentando invadir o apartamento de um jornalista?
No caso das biografias não autorizadas, é preciso deixar a patrulha ideológica de lado e privilegiar o debate com o objetivo de assegurar o pleno cumprimento do Estado democrático de Direito.
O veto às biografias é, antes da defesa da privacidade do biografado, uma censura velada à liberdade de expressão, conquista que a sociedade brasileira alcançou depois de anos de regime militar.
Esse é o debate que deve ser feito. É preciso entender que a crítica feroz ao Procure Saber se traduz, na prática, como o medo atávico de nossa mídia a qualquer proposta que signifique regulação, sob o argumento falso de que seria censura e controle da informação. Dessa forma, ela fica livre para atacar a honra alheia, sem direito de resposta e proteção da imagem, como manda a Constituição de 1988, no mesmo nível de proteção da liberdade de imprensa e de informação.

Elio Gaspari

folha de são paulo
Falta carne na receita do PSB/Rede
Sonhando-se, metaboliza-se a completude que conseguirá os alinhamentos de um novo padrão civilizatório?
Marina Silva deu mais um passo na sua campanha para tirar o PT do Planalto com o 1º Encontro Programático que discutiu um texto básico de sua aliança pragmática com o governador Eduardo Campos. Um grupo político que coloca sua reunião no ar, ao vivo, alguma coisa de bom pretende fazer. Se até a campanha do ano que vem o PSB e o Rede começarem a falar português claro, fará melhor.
A ex-ministra de Lula continua pedindo "metabolização" e "completude" para "democratizar a democracia". Isso numa reunião em que se falou em "novo padrão civilizatório" e "inclusão cidadã". Para quem não quer dizer nada, é tudo.
Discutiu-se um texto preliminar que dizia o seguinte:
"É necessária mudança profunda do sistema político para permitir a emergência de outro modelo de governabilidade, cujos alinhamentos se deem em torno de afinidades programáticas, e não em torno de distribuição de feudos dentro do próprio Estado, do desmantelamento da gestão pública, e do uso caótico, perdulário e dispersivo do orçamento nacional."
Muita farinha para pouca carne. Felizmente um orador propôs a redução dos cargos em comissão (coisa que Eduardo Campos, que tem o apoio de 14 partidos, poderia começar a fazer hoje em Pernambuco) e denunciou as "portas giratórias" montadas nas agências reguladoras de serviços. Outro defendeu o fim da reeleição e as candidaturas avulsas. Alguma carne.
Isso acontece numa coligação onde o provável candidato a presidente diz que não quer "ganhar perdendo", pretende "vencer o que está ultrapassado" impondo "outro padrão de serviço público" a partir de "um salto de qualidade da política", com uma "visão estratégica para as próximas décadas". Pura farinha.
Célio Turino, porta-voz da Rede, disse que, "para se mudar a realidade, primeiro é preciso sonhar". Para ficar na retórica do sonho, Martin Luther King anunciou o seu há 50 anos depois de ralar cadeias e passeatas, com uma agenda clara: o fim da segregação racial nos Estados Unidos. Como? Cumprindo-se uma sentença da Suprema Corte e aprovando-se a legislação de direitos civis que estava no Congresso. Quando ele discursou aos pés da estátua de Lincoln, não estava sonhando. A realidade americana já estava mudando.
Não se pode pedir a Marina Silva e Eduardo Campos que sejam específicos um ano antes da eleição. Pedir-lhes que ouçam os discursos da doutora Dilma seria um suplício. Se eles e seus militantes deixarem de proteger indecisões e dúvidas com frases que não querem dizer nada, uma reunião de cinco horas poderá acabar em 45 minutos, mas quem os ouve sairá no lucro.
A reunião de segunda-feira foi uma discussão em torno de um rascunho. Marina espera que as contribuições, reunidas em desafios, sejam levadas às bases para que voltem a um plenário representativo da coligação. A ideia é ótima e no percurso poderão botar carne no prato. Enquanto Marina esteve no PT, de 1983 a 2009, assistiu à decomposição dessa promessa.
Marina Silva e Eduardo não são obrigados a falar claro a respeito de tudo. Ela explicou que a Rede e o PSB devem escutar o que diz o outro. Ambos, contudo, precisam ser entendidos por quem os ouve.

Ruy Castro

folha de são paulo
Ao sabor de uns poucos
RIO DE JANEIRO - Longe do Brasil há um mês, e sem celular, internet, Facebook, Twitter ou telepatia, dependi de amigos para saber a quantas íamos. A imprensa europeia não nos acusa em seu radar, e o total de notícias que li sobre o país foi perto de zero --sinal, pelo menos, de que estávamos livres de tufões, tsunamis, terrorismo e tráfico de criancinhas louras.
Já a Alemanha, por onde andei nesse período, completou sua ocupação do noticiário internacional com o estrilo de sua primeira-ministra, Angela Merkel, ao saber-se espionada pelos americanos --a mesma denúncia que a presidente Dilma fizera há pouco, sem repercussão. Mas não é só nos diferentes pesos de Merkel e Dilma que os dois países podem ser comparados.
Berlim, por exemplo, continua esmagadora em sua oferta de museus, teatros, bibliotecas, centros culturais e salas de concerto --que outra cidade tem três óperas? Sem falar na presença da história em suas ruas, na forma de mausoléus, monumentos, placas e exposições ao ar livre, por toda parte. A ninguém é permitido ignorar os 12 anos de ocupação pelo nazismo e mais de 40 pelo comunismo, e tudo que de horrível aconteceu neles. É uma expiação cruel, mas, enquanto durar, Berlim será um bastião da liberdade.
A história reina também na Dussmann, uma livraria de fazer cair o queixo, em que as biografias, prós, contras ou neutras, autorizadas ou não, tomam paredes inteiras --de políticos, militares, escritores, atletas, cientistas, artistas, vivos ou mortos. Lá é assim: se a vida de alguém vale minimamente a pena, os alemães têm o direito de aprender sobre e com ela.
De volta ao Brasil, o sentimento é de vergonha e frustração ao ver que, aqui, esse direito continua ao sabor de uns poucos que, ciosos de uma vaga privacidade, não se importam de obstruir a história e consolidar nosso atraso.

José Simão

folha de são paulo
Protestos! São João fora de época!
E eu tenho uma sugestão pra essa autobiografia do Roberto Carlos: 'Jesus Cristo, eu AINDA estou aqui'
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E eu tenho a foto de uma van com o adesivo: "Foi Deus Que Mim Deu". E aí um cara pichou embaixo: "Não use o nome de Deus em van". Rarará. E esse adesivo: "Esse carro foi Deus que me deu. Vendo!". E Deus: "Não dou mais porra nenhuma pra esse cara". Rarará.
E os protestos? Não existe mais protesto sem fumaça. Todo protesto agora acaba em fumaça e fogo. São João fora de época!
E o Roberto Carlos? O Roberto Carlos continua a favor de biografia não autorizada. Desde que não seja a dele. E eu tenho uma sugestão pra essa autobiografia do Roberto Carlos: "Jesus Cristo, eu AINDA estou aqui". Rarará.
E ele disse: "Ninguém melhor que eu pra saber da minha vida". Mas ele não tem vizinhos? Se ele morasse no meu prédio, ele não ia dizer isso. Rarará!
E o Obama? Novidades! O Obama descobriu a idade da Glória Maria. Ela nasceu há dez mil anos atrás, junto com o Raul Seixas. Rarará!
E o Obama descobriu que a Angela Merkel não dorme, ronca. A Merkel tem cara daquelas que dormem de barriga pra cima com as duas mãozinhas cruzadas em cima da pança!
E o Obama espiona todo mundo, mas não sabe onde está Wally! E uma pergunta pro Obama: "O Lula sabia?". Rarará!
E acho que vou escrever a palpitante biografia do Alckmin: "As Aventuras do Picolé de Chuchu": aos quatro, ele já era coroinha, aos 12, recebeu a eucaristia e, aos 18, virou prefeito de Pindamonhangaba. E aos 50, formou uma dupla sertaneja com o Serra: Alcksiemens e Serralstom. Só cantam no metrô! Rarará!
E sabe como faz pro dólar baixar? Atrela o dólar ao Vasco! Novidades na série B: sai o Palmeiras e entra o Vasco! O Vasco da Granja ou Fiasco da Gama!
Mas os otimistas dizem: "Mas o Vasco ainda não caiu". Otimista é um pessimista mal informado. O otimista é aquele que abre a porta de casa, vê um monte de estrume e grita: "Oba, ganhei um cavalo!". Rarará.
É mole? É mole, mas sobe!
Os Predestinados! Sabe como se chama a advogada da Marcha em Defesa dos Animais? Nelma LOBO. Lobo não, beagle. Devia mudar o nome pra Nelma Beagle. Rarará! Ficaria mais fofo!
E essa aqui: Clínica Respirar, dr. Eduardo Cançado! Rarará.
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

    Keila Jimenez

    folha de são paulo
    Canais de filmes são os mais vistos nas favelas
    Nem esportivos, nem infantis. Na favela, os canais pagos mais assistidos são os de filmes dublados, como Telecine e TNT. Esse é um dos dados que integram a pesquisa Nova Favela Brasileira, do Instituto Data Popular.
    A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 30 de setembro, com 2.000 pessoas com idade acima de 16 anos, em 63 comunidades carentes de regiões como São Paulo, Rio, Pará e Ceará, entre outras.
    Os resultados, obtidos com exclusividade pela Folha, mostram que 28% dos domicílios de favelas possuem TV por assinatura, sendo que, destes, 83% adquiriram o serviço nos últimos três anos.
    Entre os entrevistados, dois em cada dez domicílios que possuem TV paga assumem que compartilham o sinal com os vizinhos: 8% dizem que possuem TV paga pirata, o famoso "gato net" e 23% afirmam conhecer alguém na favela que utiliza o serviço sem pagar por ele.
    Entre os que não possuem TV paga, 12% pretendem contratar o serviço até 2014.
    O estudo mostra que 9% dos domicílios de favelas possuem antena parabólica. O mesmo montante têm decodificador de TV digital.
    O canal pago mais assistido por quem tem TV paga nessas comunidades é o Telecine, seguido por Fox, TNT, SporTV, HBO, Multishow, Megapix, Discovery Kids e Viva.
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    HOLLYWOOD Na nova temporada do 'Lugar Incomum' (Multishow), Didi Wagner vai explorar as atrações de Los Angeles; o programa estreia dia 11
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    Tribunal Depois do "Saia Justa", Eduardo Moscovis ganhará um projeto solo no GNT. Trata-se da série "Assunto de Família", da produtora Morena Filmes, que começa a ser gravada em dezembro.
    Tribunal 2 Na trama, que estreia em abril, o ator viverá um juiz da Vara de Família que terá um método peculiar de tomar suas decisões sobre os casos: ele investigará, por contra própria, a vida dos envolvidos.
    Boleiras O "Esporte Espetacular" (Globo) vai ganhar um debate sobre futebol só com mulheres, o quadro "Bolsa Redonda".
    Boleiras 2 O bate-papo sobre os lances da rodada será conduzido por Fernanda Gentil e terá as participações de Christine Fernandes, Thalita Rebouças e Glenda Kozlowski.
    Muro Comenta-se nos bastidores do "Fantástico" (Globo) que o cantor Roberto Carlos, para não ficar mal com a turma do Procure Saber, está espalhando que não gostou da edição de sua entrevista ao programa.
    Muro 2 O cantor, que não reclamou ao programa ou à emissora, estaria dizendo que faltou ir ao ar partes importantes da conversa de quase 40 minutos gravada pela Globo.
    Visual O "Esquadrão da Moda" (SBT) gravou uma edição em Buenos Aires. A personagem é uma cantora de músicas brasileiras.
    Gaveta Mesmo com a negociação de um pacote menor com a Warner, o SBT pretende manter no ar as principais séries da produtora americana, como "The Big Bang Theory".

      Mônica Bergamo

      folha de são paulo

      Haddad presencia assalto e agressão em visita à cracolândia

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      CERCO NA CIDADE
      O prefeito Fernando Haddad (PT-SP) viu um homem ser assaltado bem ao seu lado na cracolândia, anteontem, em São Paulo. Em seguida, correu para socorrer a vítima, que começou a apanhar de outros usuários da droga.
      CERCO
      O prefeito fazia uma visita surpresa ao local com o secretário de Segurança Urbana, Roberto Porto, e o da Saúde, José de Filippi Junior. Foi cumprimentado por um cineasta que trabalhava na região. Em poucos minutos, uma criança, com uma faca na mão, ameaçou o profissional, pegou seu celular e sumiu entre os barracos. O cineasta correu atrás, foi cercado e agredido.
      CONSIDERAÇÃO
      Haddad chamou um assessor militar, que conversou com os moradores da cracolândia. "O prefeito vem aqui visitar e vocês fazem esse papelão", argumentou o policial. Em poucos minutos, o celular foi devolvido.
      TINTAS E TECIDOS
      A apresentadora Glória Maria e a modelo e atriz Bianca Brandolini foram anteontem ao primeiro dia da São Paulo Fashion Week, no parque Villa-Lobos, com desfiles de grifes como Animale, Tufi Duek e Osklen. O presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, o dono do Instituto Inhotim, Bernardo Paz, com a mulher, Arystela Rosa, e as atrizes Sophia Abrahão e Adriana Alves também estiveram no evento. O grafiteiro Eduardo Kobra pintou um painel no local.

      Glória Maria vai a SPFW

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      Zanone Fraissat/Folhapress
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      A apresentadora Glória Maria esteve no primeiro dia da SPFW, na segunda (28), no parque Villa-Lobos
      SLOGAN
      E o prefeito procura "um nome" para batizar o que define como um "plano de reorganização da cidade". Nele estariam incluídos cortes de gastos, aumento de IPTU e renegociação da dívida. E medidas de combate à corrução de "forte impacto" que se tornariam públicas nas próximas horas, segundo um de seus auxiliares.
      JUNTOS...
      Ex-dirigentes da VAR-Palmares, grupo de resistência armada à ditadura militar do qual a presidente Dilma Rousseff fez parte, estão se organizando para um reencontro depois de décadas. A iniciativa é do jornalista Antonio Roberto Espinosa.
      ...OUTRA VEZ
      Entre os convidados estão Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, José Aníbal, secretário de Energia do governo de Geraldo Alckmin, e Rui Falcão, presidente do PT. O encontro é definido como afetivo e totalmente apartidário.
      CAMINHO DE VOLTA
      O rabino Henry Sobel, que está se aposentando e voltando para os EUA, recebe homenagem do Instituto Vladimir Herzog, da Congregação Israelita Paulista e da Comissão Nacional de Diálogo Religioso Católico-Judaico amanhã. "Um artista não se faz apenas por uma obra e, sim, pelo conjunto dela", diz o convite eletrônico.
      PEQUENO CIDADÃO
      Os brasileiros desconhecem os direitos das crianças, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto Alana. O levantamento, que ouviu 2.000 pessoas em 132 cidades, mostra que 81% delas se consideram "mais ou menos, pouco ou nada informadas" sobre as proteções previstas na Constituição e no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Para a entidade, que atua na defesa da infância, o dado é "alarmante".
      BELEZA PÕE MESA
      Eduardo Anizelli/Folhapress
      O cabeleireiro João Boccaletto (na foto com sua assistente, Adriana Santos) deve inaugurar até o fim do ano um espaço fashion para o dia da noiva no salão Lab. Duda Molinos, em Higienópolis, do qual é sócio.
      *
      Há dois meses o local passou a oferecer também cursos e workshops de cabelo e maquiagem.
      FAMÍLIA
      Regina, mãe de Alexandre Herchcovitch, dizia ontem no desfile do estilista na SP Fashion Week que ficaria feliz caso ele lhe dê netos. "Se vierem, serão bem-vindos." Segundo o genro, o designer Fabio Souza, ele e o estilista pensam em adotar. "Mas não é um plano para a semana que vem."
      MERA MORTAL
      E Sabrina Sato ficou presa no trânsito entre sua casa, em Perdizes, e o Theatro Municipal, no centro, e chegou uma hora atrasada ao primeiro desfile de Herchcovitch. "Foi uma loucura", disse, usando um dos dois vestidos da nova coleção que o estilista deu a ela de presente. Viu a segunda exibição das peças, às 12h.
      SUAS APOSTAS
      Após reforma de R$ 20 milhões, o Conrad Resort, em Punta del Este, inaugura seu novo cassino na sexta, com show de Ringo Starr.
      CURTO-CIRCUITO
      Guilherme Vieira apresenta linha de moda praia hoje, às 10h, no hotel Fasano.
      Domício Pacheco autografa hoje "A Morte no Fim do Mundo - A História do Pintor Almeida Junior", na Livraria Cultura do shopping Iguatemi, às 18h30.
      O compositor Mario Adnet faz show amanhã, às 21h, no auditório Ibirapuera. Nana Caymmi participa. Livre.
      com ELIANE TRINDADEJOELMIR TAVARESANA KREPP e MARCELA PAES
      Mônica Bergamo
      Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.