sábado, 30 de novembro de 2013

Tomie Ohtake lamenta danos à obra em incêndio no Memorial e pensa em refazê-la

folha de são paulo



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DE SÃO PAULO

A artista plástica Tomie Ohtake lamentou que o incêndio no Memorial da América Latina, nesta sexta-feira (29) em São Paulo, tenha danificado uma tapeçaria de cerca de 800 m² feita por ela.
"É uma obra de tamanho inusitado dentro da obra fantástica de Oscar Niemeyer", disse Ohtake à Folha, ao saber do incêndio no Memorial. "Fiquei triste com isso." Segundo a artista, o projeto da tapeçaria, que foi concluída em 1990, ainda existe.
A peça, que se estende por 70 metros ao longo da lateral do Auditório Simón Bolívar, foi produzida por encomenda do próprio Oscar Niemeyer, que fez o projeto arquitetônico do Memorial.

Auditório Simón Bolívar

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Divulgação
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Painel em tapeçaria criado por Tomie Ohtake para a parede lateral do auditório Leia mais
"Dá para ser refeita sem problemas", diz a artista. "Dá trabalho, mas é possível refazer."
Segundo seu filho, Ricardo Ohtake, a artista disse que é necessário restaurar com rapidez a arquitetura do Memorial e que, portanto, ela também deverá começar a trabalhar para refazer a peça.
Ainda de acordo com Ricardo, a decisão de refazer depende apenas do Memorial. Se a encomenda for feita, o filho da artista diz que ela cumprirá o pedido.
A assessoria da instituição ainda não sabe dizer a extensão do estrago na obra, mas confirma que ela sofreu danos.
Segundo o presidente da Fundação Memorial, João Batista de Andrade, o fogo teve início por volta das 15h, no forro do teto da plateia B do auditório Simón Bolívar, após um curto-circuito.
O fogo teria se alastrado no carpete que forra o auditório.
VALOR
Especialistas em leilões de arte, como Jones Bergamin e Soraia Cals, estimam que a tapeçaria de Tomie Ohtake destruída no incêndio que atingiu o auditório do Memorial da América Latina valeria cerca de R$ 5 milhões.
"É uma obra única, então é difícil estimar", diz Cals. "Mas levando em conta que ela tem pinturas menores vendidas por até R$ 500 mil, R$ 5 milhões é um valor que parece correto, podendo ser até mais."
Daniel Roesler, diretor da galeria Nara Roesler, que representa a obra da artista, diz, no entanto, que o valor da peça é "inestimável". "É uma obra importante, reproduzida em todos os catálogos da Tomie e feita em parceria com Niemeyer", diz Roesler. "É única e por isso seu valor não pode ser calculado."

Incêndio no Memorial da América Latina

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Avener Prado/Folhapress
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Vista interna do prédio, mostra a Pomba em Bronze do escultor Alfredo Ceschiatti

Vai esquentar - André Singer

folha de são paulo

Vai esquentar

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Divulgado anteontem, o saldo de "apenas" R$ 5,4 bilhões nas contas do Tesouro em outubro dará novo gás à pressão pelo corte dos gastos públicos, que Dilma Rousseff já vem comprimindo de forma perigosa. Depois de denunciar o ataque especulativo de que foi vítima no início de novembro, o governo decidiu, no meio do mês, fazer concessões aos atacantes. A principal delas consistiu em abandonar o projeto de lei que reduzia a dívida de Estados e municípios.
A decisão representa um tiro de canhão nas possibilidades de Fernando Haddad em São Paulo. Segundo a Folha, a proposta agora engavetada reduziria em 40% a monumental dívida da cidade (R$ 54 bilhões), abrindo, caso vingasse, espaço para investimentos urgentes. Convém lembrar que os acontecimentos de junho começaram na capital paulista, com o sentido geral de reivindicar mais aplicação social por parte do Estado, em particular no transporte público.
Tendo depois o Rio de Janeiro como epicentro, as manifestações se nacionalizaram, ampliando também o escopo de reivindicações, que alcançaram a saúde, a educação e a segurança, entre outros tópicos. Embora diversificadas e heterogêneas, as palavras de ordem sempre apontavam para a necessidade de mais e não menos verbas dos cofres públicos.
Ao ceder diante do chamado terrorismo fiscal, que desta vez une desde o mercado financeiro globalizado até as grandes construtoras, passando por quase todos os empresários industriais, Dilma deixa sem válvula de escape a panela de pressão urbana. Além de ter cortado as esperanças de megacentros como São Paulo, ela arrancou um compromisso da base aliada para abortar no Congresso as iniciativas que visavam melhorar os salários de agentes comunitários de saúde, bombeiros e policiais, assim como qualquer elevação do dispêndio.
Nesse contexto, conflitos como o dos professores municipais cariocas tendem a se multiplicar. Em lugar de dar um passo adiante, fazendo das aplicações na infraestrutura das cidades, aí incluídos os salários, uma fonte de crescimento econômico, o Executivo federal optou pelo caminho mercadista de apertar o cinto.
Note-se que dos cinco pactos nacionais propostos pela presidente no calor dos protestos o único que está sendo plenamente levado adiante é o da responsabilidade fiscal, tornando explosiva a contradição contida naquele pronunciamento. Afinal, como melhorar saúde, educação e transporte (os outros itens) se o dinheiro é cortado? Quanto à reforma política, o Congresso encarregou-se de neutralizá-la.
Se nada mudar, a chapa vai ferver no ano da Copa, e não apenas pela intensidade das disputas dentro dos estádios, mas, sobretudo, pelo calor dos conflitos ao redor deles.
andré singer
André Singer é cientista político e professor da USP, onde se formou em ciências sociais e jornalismo. Foi porta-voz e secretário de Imprensa da Presidência no governo Lula.

Romaria a presídio foi um equívoco, diz Dilma a petistas

folha de são paulo

Parentes de presos comuns reclamam dos 'privilégios' de políticos na Papuda

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FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA
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Nos dias de visita, algumas centenas de mulheres começam a se aglomerar, a partir das 4h da manhã, no "curral", nome dado à grade em que elas se apoiam para, em fila, receber a senha para visitar os presos do Complexo Penitenciário da Papuda.
Essa é a primeira etapa para o ingresso no local, onde estão os presos do processo do mensalão --como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro nacional do PT Delúbio Soares.

Ainda será necessário passar pela revista, scanner corporal e "banquinho", dispositivo que apita caso identifique qualquer aparelho eletrônico levado pelo visitante.
"A gente é tratado como bandido também", reclama Maria Aparecida Nunes, 44 anos. Há dois anos ela visita o sobrinho, preso por tentativa de homicídio.
A empregada doméstica D.N., 38, reconhece que alguns episódios contribuem para o rigor adotado. "Aqui já teve mulher de 78 anos com droga dentro da bengala. Por conta de uma, todas pagam."
Toda semana ela visita o marido, mas tem preferência no acesso ao presídio: o companheiro é "xepeiro", lava a marmita servida aos presos, apelidada de xepa (restos de comida). Mas, assim como as outras mulheres, precisa cumprir todos os pré-requisitos para ter acesso aos pátios onde acontece a visita.

Políticos visitam condenados na Papuda

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Valter Campanato/Agência Brasil
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O senador José Sarney, após visitar José Genoino IC-DF
ROUPAS BRANCAS
Todo o vestuário deve ser de cor branca. Nos pés, "sandálias de dedo com solado fino, de cor clara, sem miçangas, pingentes ou fivela metálica", como detalha a regra de acesso às prisões do DF.
Ao todo, 10.294 presos cumprem pena ali. O local herdou o apelido da proprietária da fazenda onde hoje está o complexo. Por ter desenvolvido uma doença que a deixou com "papo" --possivelmente bócio-- recebeu a alcunha de "Papuda".
A visita ali acontece às quartas e quintas-feiras, das 9h às 15h. É durante esse período que as esposas podem ter 30 minutos de encontro íntimo com o parceiro, no "parlatório", nome dado à sucessão de quartos disponíveis para quem é casado ou comprove ter relação estável.
A estrutura não agrada: pela rigidez da cama, o móvel ganhou o apelido de "quebra-cabeça". Como os namorados não têm acesso ao espaço, foi preciso improvisar. Sob a vigilância de um detento, alguns banheiros do pátio são transformados em "parlaboi", onde os casais conseguem ter a privacidade que desejam.
Foi no presídio que Érica Silva, 36, engravidou do terceiro filho. Na última quinta, ela aguardava sua vez na fila para contar a novidade ao marido, preso por tráfico.
"A família gostou, mas eu chorei tanto... Tudo vai diminuir, não vou poder trabalhar com química e cuido dele e dos meninos com meu salário de cabeleireira."
Muitas mulheres não se conformam com o que consideram tratamento privilegiado dado aos visitantes dos condenados no mensalão. E reclamam da romaria de políticos que foi visitar a cúpula petista. As visitas, nestes casos, não se limitaram aos dias estabelecidos e não seguiram as limitações impostas aos visitantes "comuns" do Complexo da Papuda.


Romaria a presídio foi um equívoco, diz Dilma a petistas


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NATUZA NERY
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

Apesar de ter determinado silêncio no governo sobre as prisões dos condenados do mensalão, a presidente Dilma Rousseff reprovou o regime privilegiado que permitiu visitas fora de hora aos petistas presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Ela considerou um erro a romaria de políticos que foi à cadeia visitar os petistas na primeira semana de detenção. E vê o risco de que outros presos e seus parentes fiquem revoltados com a situação.
Em viagem a Fortaleza no dia 22, Dilma discorreu sobre os três anos em que ficou presa durante o regime militar e, diante de ministros e congressistas, falou sobre o que a experiência lhe ensinou para evitar problemas na prisão.
Além de auxiliares do primeiro escalão, estavam a bordo do avião presidencial o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), irmão do deputado José Genoino (SP), preso na Papuda com o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.
Pedro ladeira - 21.nov.2013/Folhapress
Familiares de presos fazem fila para visitar parentes no presídio
Familiares de presos fazem fila para visitar parentes no presídio
A romaria de políticos à Papuda reuniu 26 deputados do PT no dia 20 para ver Dirceu, Delúbio e Genoino --que depois saiu do cárcere para tratamento médico e aguarda decisão sobre seu destino.
Dilma recomendou aos petistas que as visitas sejam breves para não irritar os familiares dos demais presos, com acesso mais restrito às áreas de segurança e sempre submetidos a controle rígido para conseguir entrar no local.
O mandato assegura aos congressistas visitas fora dos dias convencionais. Mas a caravana de políticos irritou familiares dos presos que formam filas nas madrugadas dos dias de visita e gerou críticas. Para Dilma, episódios assim podem gerar animosidade desnecessária na Papuda contra os petistas presos.
"Eu estive lá, sei como é", disse a presidente, conforme relatos de participantes da viagem a Fortaleza, relembrando seus anos na Torre das Donzelas, apelido da ala onde ficava no antigo presídio Tiradentes de 1971 a 1974.
Dilma afirmou que a regra básica no cárcere é conquistar a confiança dos outros presos. Também é "fundamental saber cozinhar", aconselhou a presidente durante a conversa no avião.
Para ela, além de garantir a qualidade da comida, o trabalho na cozinha ajuda a matar o tempo e pode funcionar como terapia. No regime semiaberto ao qual estão submetidos os petistas, é possível ser selecionado para trabalhar na cantina da cadeia.
"Os presos comuns e os carcereiros eram nossos aliados", disse. Na ditadura, os carcereiros costumavam comprar livros encomendados pelos presos políticos. Assim como os outros detentos muitas vezes transportavam bilhetes trocados entre os homens e mulheres detidos por se opor ao regime militar.
Em seguida, conforme contaram alguns dos presentes durante a viagem a Fortaleza, Dilma classificou como "tremenda bola fora" a exibição de tratamento diferenciado.
Apesar das críticas, a presidente manifestou, mais uma vez, preocupação com a saúde de Genoino. Operado para uma correção na artéria aorta recentemente, ele teve um pico de pressão e foi hospitalizado. Agora aguarda decisão sobre seu destino na casa de um parente. Duas juntas médicas consideraram que seu quadro não é grave.

Xico Sá

folha de são paulo
Homens trabalhando
O que é um operário em construção diante de uma Copa, diante de um investimento milionário?
Amigo torcedor, amigo secador, o que é um operário em construção diante de uma Copa, diante de um investimento milionário, diante da coisa pública a serviço da coisa privada, o operário que faz a coisa e a coisa, caro Vinicius de Moraes, ainda não faz o operário, pasme.
Um operário não, dois, mas poderiam ser dez, tudo daria no mesmo, nas arenas já são quatro, cumpram-se as honras de praxe, as homenagens no jogo, aí pergunto, cá do meu romantismo babaca envelhecido em barris de descrença: quantos minutos de silêncio vale uma vida sob os escombros?
Um operário custa menos que meia hora do gasto com o gerenciamento da imagem dos empreiteiros e dos"cabras sem vergonha", como disse o irmão de uma das vítimas. Zelar pela imagem custa na proporção da cara de pau dos envolvidos, aí incluso o sinto muito, o cinismo, o buquê para as viúvas, os despachos burocráticos de rotina e o falso luto das autoridades.
O que vale é a imagem do Brasil lá fora. A preocupação é com o susto do mundo diante da tragédia de Itaquera. Um operário morto em uma arena ainda vale o barulho em torno da Copa. Um operário em construção comum, um prédio, uma estrada, caro Vinicius, não vale uma marmita, não vale um minuto de reza.
Os operários da bola, velho Vinicius, aprenderam a dizer "não", acredite. A turma do Bom Senso F.C. andou prometendo greve para esta rodada, diante da antiga safadeza dos salários atrasados, a praxe. Que vergonha, Clube Náutico Capibaribe, quanta história de "elite" para acabar assim uma temporada.
Óbvio que se trata de um segmento privilegiado dos atletas que organiza o movimento, mas não se nega o avanço, alvíssaras, é o pontapé inicial na história. O Bom Senso promete descer com o seu protesto ao rés do chão de todas as divisões do futebol pentacampeão do mundo que chega a mais uma Copa do Mundo imbatível em suas contradições econômicas.
Sim, caro Vinicius, homens trabalhando por melhores condições de uma categoria que historicamente não se mexe, resguardadas as ações de um Afonsinho, o pioneiro do passe livre ainda nos anos 1970, a missão de uma certa Democracia Corintiana do doutor Sócrates e outros raríssimos levantes.
Estas são as notícias, poeta, queria apenas relembrar de novo teu centenário e fazer bom uso, nesta crônica com sangue de arena nos olhos, do teu lirismo de classe.
VERBETE FINAL
Nós, os normais e as normalistas, já gastamos todos os verbos para falar de Nilton Santos. Invoco, pois, o cronista botafoguense Paulo Mendes Campos, no seu "Diário da Tarde" para tratar do gênio que se foi:
"Nilton Santos confia na bola; a bola confia em Nilton Santos; Nilton Santos ama a bola; a bola ama Nilton Santos. Também, nesse clima de devoção mútua não pode haver problema."
@xicosa

    Feridas de Honduras [editorial folhasp]

    folha de são paulo
    O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya prejudica a frágil democracia de seu país ao não reconhecer a vitória do governista Juan Orlando Hernández na eleição presidencial realizada domingo.
    Com quase todos os votos apurados, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) proclamou o triunfo do candidato apoiado pelo presidente Porfirio Lobo. Na disputa de apenas um turno, Xiomara Castro, mulher de Zelaya, ficou em segundo lugar --seu marido, no entanto, a declarou "presidente eleita".
    Não há motivos para levar a sério alguém que em 2009 tentou permanecer no poder por meio de um golpe plebiscitário de inspiração chavista e terminou legalmente deposto do cargo e indevidamente expulso de seu país.
    Ainda que não fosse por seu histórico, Zelaya não mostra nenhuma evidência para comprovar a alegada manipulação de resultados; o processo, ademais, foi considerado legítimo por diversas missões internacionais de observação.
    Terá havido, sem dúvida, abusos durante a campanha. Essa é a regra em praticamente toda parte; também o é, e talvez com mais força, num país onde cerca de 40% da população sobrevive com menos de US$ 1,25 por dia.
    Clientelismo e uso da máquina estatal favoreceram Hernández. Sua legenda, o conservador Partido Nacional, distribuiu benesses --de cimento a cestas básicas-- às vésperas da eleição e compensou, por um instante decisivo, a baixa popularidade do governo. Mas isso não se confunde com suposta fraude comandada pelo TSE.
    De resto, a agremiação de Zelaya, o Libre, conseguiu resultado notável. Fundado há apenas dois anos, rompeu o secular bipartidarismo entre o Partido Nacional e o Partido Liberal --além da votação expressiva de Xiomara, deve obter a segunda bancada no Congresso e diversas prefeituras.
    O que interessa aos 8,4 milhões de habitantes a partir de agora é saber se o novo cenário político ajudará o país a enfrentar seus graves problemas. Basta dizer que Honduras detém a mais alta taxa de homicídios do mundo, 86,5 assassinatos por 100 mil (cerca de três vezes maior que a do Brasil), devido ao narcotráfico internacional e à atuação de gangues armadas.
    O presidente eleito Juan Orlando Hernández promete combater a violência com o emprego de militares em tarefas policiais de rua. A medida, sempre temerária, é mais preocupante num país instável, com feridas de 2009 ainda abertas e um ex-presidente destemperado.

    Presidente da Fundação Padre Ancheita pede ajuda para pagar 13º aos funcionários

    folha de são paulo
    Mônica Bergamo
    O presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça, que gere a TV Cultura, enviou anteontem carta aos conselheiros da entidade alertando que a emissora não tinha dinheiro nem sequer para pagar o 13º salário dos funcionários. O deficit chegaria a R$ 17 milhões.
    ALÍVIO
    Disparado o alarme, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) acabou liberando, no fim da noite, cerca de R$ 11 milhões. Os outros R$ 6 milhões ainda estão sendo negociados e devem ser destinados a pagamentos de contratos com fornecedores de serviços como aluguel de satélites, por exemplo.
    TESOURA
    Caso o restante do dinheiro seja liberado, os gastos da TV Cultura vão chegar a R$ 99 milhões neste ano, contra R$ 110 milhões do ano passado, conforme informações também transmitidas por Mendonça ao conselho. Os cortes na emissora já chegam a R$ 26 milhões. O déficit inicial, ainda segundo o presidente, era de R$ 43 milhões.
    REMETENTE
    Uma frase de Chico Buarque ilustra a contracapa da biografia "Quando o Carteiro Chegou... Mensagem a Isaurinha Garcia", de Lulu Librandi. "A impressão é de que ela gravou chorando, zombando, correndo, amando", diz o compositor sobre a cantora conhecida como a Rainha dos Carteiros, por conta de "Mensagem", seu maior sucesso. O livro será lançado nesta segunda no MIS, em SP, com participação do coral dos Correios.
    DESTINATÁRIO
    Bem antes da polêmica sobre autorização prévia das biografias, a autora garantiu ajuda financeira para os familiares de Isaurinha: R$ 60 mil foram pagos à filha e ao neto da cantora.
    ARTISTA E IMORTAL
    O ator Juca de Oliveira tomou posse anteontem na Academia Paulista de Letras, com a presença do apresentador Jô Soares. A sessão contou também com a participação de membros como o cartunista Mauricio de Sousa, o maestro Julio Medaglia, o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) e a escritora Lygia Fagundes Telles.

    Juca de Olveira toma posse

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    Bruno Poletti/Folhapress
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    O apresentador Jô Soares foi à cerimônia de tomada de posse do ator Juca de Oliveira, na Academia Paulista de Letras
    NO FORNO
    O escritor e poeta Eduardo Alves da Costa acaba de assinar, por meio de sua agente literária, Luciana Villas-Boas, um contrato com a editora Tordesilhas. Deve publicar seu romance "Tango, com Violino". Nele os personagens, na terceira idade, fazem de seus dias uma aventura "arguta e divertida". O lançamento está previsto para depois da Copa de 2014.
    PROCURE SABER
    Com o tema "Isto é da sua conta", o Instituto Renovo realiza campanha hoje para chamar atenção para assuntos como violência sexual infantil, direitos da criança, consciência política e limpeza urbana. A entidade sem fins lucrativos programa uma série de atividades na marquise do parque Ibirapuera, a partir das 9h.
    NOS EMIRADOS
    Ronaldo (ver foto abaixo, à esquerda) vai passar o fim do ano em Dubai.
    *
    O ex-jogador estará no Kuait cumprindo agenda profissional. Para não perder muito tempo em deslocamentos, decidiu comemorar o Réveillon na cidade eleita para sediar a Expo 2020.
    CARTAS NA MESA
    Os ex-atletas Ronaldo e Fernando Scherer disputaram partidas de pôquer no torneio Desafio das Estrelas, anteontem, no Parque Anhembi. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, abriu a competição. O técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo e a campeã olímpica Maurren Maggi também participaram do evento.

    Ronaldo participa de torneio de pôquer

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    Bruno Poletti/Folhapress
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    O ex-jogador Ronaldo foi um dos participantes do torneio de pôquer Desafio da Estrelas, na quinta (28), no Parque Anhembi
    CURTO-CIRCUITO
    O grupo Escola do Auditório Ibirapuera se apresenta no local, hoje, às 21h, e amanhã, às 19h. Livre.
    A ópera "A Musa do Subsolo", composta por Leandro Oliveira, é atração hoje, às 19h, no Paço das Artes. Grátis. Livre.
    A Apadep (Associação Paulista de Defensores Públicos) faz festa de fim de ano, hoje, na Estação São Paulo.
    O chef Joel Martins e o empresário Alfredo Ferreira inauguram o bar Sonho Grill, amanhã, na Vila Mariana, a partir das 16h.
    O livro "As Digitais de Gustavo Rosa", de Marcio Pitliuk, será lançado amanhã, às 16h, na Livraria Cultura do shopping Iguatemi.
    com ELIANE TRINDADE, JOELMIR TAVARES, ANA KREPP e MARCELA PAES
    mônica bergamo
    Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.