domingo, 3 de novembro de 2013

Casais pelados lutam por comida em reality show

folha de são paulo
GUILHERME GENESTRETIDE SÃO PAULOO nudismo chegou aos reality shows de sobrevivência. "Largados e Pelados", que estreou em junho nos EUA e chega ao Brasil na terça (5) pela Discovery, é uma espécie de Gênesis na TV.
Toda semana é mostrado um casal diferente de desconhecidos. Eles passam 21 dias em um ambiente selvagem. Têm que lutar por comida, suportar intempéries e mau humor alheio.
Tensão sexual? "Nem por um segundo", responde a dublê de filmes australiana Ky Furneaux, 40, que aparece no sexto episódio. "Era um pântano cheio de cobras e crocodilos. Não tinha como pensar: Nossa, que sexy o meu parceiro'."
O reality mostra o primeiro contato de Ky com o escritor Billy Berger, 39. Já nus, eles se conhecem em um brejo na Louisiana, sul dos EUA. "Bonito colar", ela diz a ele. Seios e genitais aparecem borrados na tela.
"O estranhamento com minha parceira durou o tempo de um aperto de mão", diz o cantor Clint Jivoin, 24, do segundo episódio. "Ficar nu foi difícil porque as roupas são a primeira proteção do corpo."
No Panamá, Jivoin e a taxidermista Laura Zerra, 27, dormiram lado a lado nas primeiras noites. "O abrigo estava num lugar tão úmido que não conseguíamos acender uma fogueira."
As tensões crescem. Ele reclama dos restos de coco deixados por ela. Ela se queixa que ele não ajuda a buscar comida. "Deve ser assim que a gente se sente num casamento", diz Jivoin para a câmera, com folhas amarradas na cintura.
A associação One Million Moms, que faz abaixo-assinados contra "conteúdo impróprio na mídia", tentou tirar os pelados do ar nos EUA. Não conseguiu.
"A nudez parece que deixa tudo com carga sexual, mas não é por aí", diz Jivoin. "Parece tosco, engraçado, mas é bem sério."

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